Após Ourinhos fechar 2013 com
saldo positivo na geração de novos empregos, a prefeita Belkis Fernandes
anuncia mais uma excelente notícia para os ourinhenses: depois de cinco anos, a
balança comercial do município fechou no ano passado com superávit de US$ 514.049,
enquanto em 2012 havia obtido um déficit de US$ -81.753.638, segundo dados
divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC).
Em relação a 2012, o volume
exportado cresceu 108,49%, enquanto o importado diminuiu -8,01%.
Ao longo de todo o ano,
Ourinhos exportou US$ 135.510.192 e importou US$ 134.996.143. O mês em que se
registrou maior saldo em 2013 foi maio, quando a diferença entre importações e
exportações foi de US$ 12.292.760.
Os números positivos de
Ourinhos diferem de cidades vizinhas da região, como Assis, que fechou o ano
com déficit de US$ -12.469,418 e Marília, com déficit e US$ - 2.932.306.
Os produtos que o município
mais exportou em 2013 foram, em ordem decrescente, açúcar de cana, soja, outros
açúcares de cana, máquinas, etc,. Os principais países de destino para onde
Ourinhos mais vendeu esses produtos foram China, Argélia, Venezuela, Irã,
Rússia e Malásia.
Cloreto de potássio, nitrato
de amônio, ureia, hidrogeno e diidrogeno foram os produtos que Ourinhos mais
importou de Rússia, Alemanha, Marrocos, Canadá, Ucrânia e Estados Unidos.
O secretário de
desenvolvimento econômico José Claudinei Messias falou sobre o quadro positivo.
“Esses dados mostram que a indústria, o setor produtivo da cidade, está em
plena ebulição, diferente da maioria dos parques industriais do país. O governo
municipal está incentivando ainda mais esse crescimento, porém de uma forma
ordenada. Hoje a oferta de vagas é superior à procura, porém a cidade precisa
cada vez mais de mão-de-obra qualificada”.
Messias ressaltou que o
Governo de Ourinhos está buscando aumentar ainda mais a oferta de cursos de
qualificação na cidade. “Por determinação da prefeita Belkis Fernandes estamos
buscando, principalmente junto à FIESP, novos cursos de qualificação
profissional, com ênfase na área metal/mecânica, movelaria, confecções e
serralheria, o que justifica, inclusive, a ampliação das instalações do SENAI.
Nos últimos anos tivemos um número expressivo de profissionais sendo
capacitados, a oferta de mão de obra aumentou, mas o setor produtivo está
absorvendo mais, como, por exemplo, na área de construção civil, que está
bastante aquecida”.
Os dados podem ser acessados no site do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no link http://www.desenvolvimento.gov.br//sitio/sistema/balanca/.