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Diacuí realiza partida com Seleção de Masters

Na tarde deste sábado, dia 18, às 17h, o Clube Balneário Diacuí organiza um grande duelo de futebol entre a Seleção C. B. Diacuí e Seleção de Masters, em comemoração aos seus 61 anos. A partida será realizada no campo do clube e o preço do convite é de R$ 5 e mais a doação de um litro de leite para os não associados e apenas a doação do leite para os associados. Conforme normas internas do Clube, o não associado deve estar acompanhado por um sócio ou indicado por algum diretor.
O jogo é beneficente e os mantimentos arrecadados serão doados para Umec, em Ourinhos, e contará com grandes nomes do futebol mundial como: Velloso, Muller, Vitor, João Paulo, Robert, Axel, Neto, Tupãzinho, Ezequiel e Zenon. Segundo o presidente do Diacuí, Luis Augusto Paschoal (Guto), “esta é uma forma de incentivar o esporte, algo já recorrente no Clube”.
As pessoas presentes ainda terão a oportunidade de conversar e tirar fotos com seus ídolos do passado.

Seleção de Masters

Velloso
Velloso estreou no Palmeiras com apenas 21 anos, quando ganhou a condição de titular, em 1989. O titular Zetti havia fraturado a perna e Ivan, seu reserva imediato, a mão. Sobrou para Velloso, que apareceu para a torcida pela primeira vez num amistoso com o Flamengo, no Pacaembu. Ele foi tão bem que arrancou elogios até mesmo de Zico.
Foi titular do Palmeiras entre 1994 e 1999. É o quinto goleiro que mais jogos disputou pelo clube, sendo superado apenas por Leão, Oberdan, Valdir de Morais e Marcos. Ele também chegou a fazer alguns amistosos com a seleção brasileira.
Em 1999, no início daquela temporada, Velloso havia se machucado no Palmeiras, abrindo o caminho para Marcos se firmar como titular, e então foi contratado pelo Atlético Mineiro, onde permaneceu por cinco anos, defendendo as redes alvinegras. Disputou 271 jogos pelo time mineiro, no Atlético, o goleiro Velloso ficou atrás apenas dos ídolos João Leite e Kafunga.
Velloso foi o responsável por comandar a defesa do clube mineiro entre 1999 e 2004, quando deixou o Atlético após lesões em um dos ombros e assinou com o Atlético de Sorocaba-SP, antes de se aposentar.

Muller
Sua carreira está identificada ao São Paulo, pelo qual foi campeão brasileiro em 1986 e em 1991, bicampeão da Libertadores em 1992 e 1993 e da Copa Intercontinental - Mundial Interclubes também em 1992 e 1993. Marcou o gol do título contra o Milan, de costas, num lance histórico para a torcida são-paulina, no finalzinho do jogo, garantindo o bicampeonato. Ainda pelo São Paulo foi campeão paulista em 1985, 1987, 1991 e 1992 e da Supercopa da Libertadores de 1993.
Müller chegou ao São Paulo em 1984, mas foi em 1985, no time do técnico Cilinho, conhecido como os Menudos do Morumbi, que ele passou a ter destaque; no período em que vestiu a camisa 7 do São Paulo tornou-se o quinto maior artilheiro da história do clube, com 158 gols. Ostentou por algum tempo uma invencibilidade em finais de campeonato que só foi quebrada com a derrota na decisão da Libertadores de 1994. Apesar de ser um dos destaques do São Paulo nos anos 1990, durante o período em que Telê Santana foi o treinador, com quem teve alguns desentendimentos. Ao ser perguntado sobre quem considera ser o melhor treinador com quem trabalhou, Müller costuma apontar Vanderlei Luxemburgo e Émerson Leão.
Teve uma passagem de algum destaque no futebol italiano, de 1988 a 1991 onde jogou pelo Torino sem conseguir, no entanto, evitar o rebaixamento de seu time; e uma passagem mais rápida e menos destacada pelo Perugia Calcio. Também militou rapidamente no futebol japonês, pelo Kashiwa Reysol.
Se destacou também em sua passagem pela Palmeiras, onde conquistou o Campeonato Paulista de 1996 e formou o badalado ataque dos 100 gols com Rivaldo, Djalminha e Luizão. Nessa última fase de sua carreira foi apelidado de "garçom", dada a frequência que deixava seus companheiros em condição de fazer gols. Voltou Para o Tricolor ainda em 1996 para a disputa do Campeonato Brasileiro, mas com pouco destaque, sendo negociado com o futebol italiano numa passagem relâmpago no Perugia e retornando ao Brasil para atuar pelo Santos em 1997, se destacando com ex-companheiros de São Paulo como Macedo, Zetti e Jamelli.
Os últimos títulos antes de se aposentar foram com o Cruzeiro: a Copa do Brasil em 2000 e a Copa Sul-Minas de 2001.
Pela seleção brasileira, disputou três Copas do Mundo: México-1986 e Itália-1990, quando foi titular no ataque ao lado de Careca, e EUA-1994, quando foi reserva na conquista do tetracampeonato mundial. Jogou 59 partidas (3 não-oficiais) com a camisa verde-amarela e marcou 12 gols (2 em Copas).

Vitor
A principal característica de Vítor era sua velocidade. Ele surgiu no São Paulo pouco depois de Cafu, também lateral-direito. Com dois jovens promissores para a mesma posição, Cafu acabaria deslocado para a meia direita. Vítor marcou um dos cinco gols são-paulinos na goleada por 5 a 1 sobre a Universidad Católica, do Chile, na primeira partida da decisão da Libertadores de 1993. Essa época coincidiu com uma grande fase em sua carreira, incluindo suas duas única partidas com a camisa da seleção brasileira, em novembro de 1992, contra a Polônia, e em março de 1993, contra o Uruguai.
Pouco depois foi emprestado ao Real Madrid, que só o teria aceitado por não conseguir trazer Cafu. Anos mais tarde, a imprensa que cobre o clube madridista consideraria Vítor a quinta pior contratação da história do clube. O próprio Vítor admite que não passou por boa fase na Espanha. Em entrevista ao Uol Esporte em 2011 declarou: "Eu estava muito bem no São Paulo e fui para o Real. Cheguei lá no início da temporada deles. Colocaram-me para fazer só treino físico. Mas eu já estava voando. Isso me prejudicou. Eu entendo que foi o momento errado de ir para o Real. Fiz poucos jogos, sofri lesão e praticamente não teve ninguém para me tratar. Me recordo de fazer sozinho exercício de recuperação na academia sem nenhum médico do clube por perto. O Cerezo tinha até me aconselhado: 'Fica até o fim do ano no São Paulo e vai para o Real só depois.' Mas não me arrependo. Foi muito positivo para mim."
Menos de seis meses depois estava de volta ao Morumbi, onde disputou a temporada de 1994, mas no início do ano seguinte foi emprestado ao Corinthians, onde foi saudado por causa da semelhança física com o ex-lateral-direito corintiano Zé Maria. No Parque São Jorge conquistou os títulos paulista e da Copa do Brasil daquele ano. De lá foi para o Cruzeiro, onde sagrou-se campeão da Libertadores de 1997. No ano seguinte, em novo clube, o Vasco, novamente foi campeão da Libertadores. Ficou marcado com a torcida vascaína pelo drible que levou de Raúl, do Real Madrid, no lance gol que deu aos espanhóis o título da Copa Intercontinental. Acabou voltando ao Cruzeiro na temporada seguinte.
Depois de uma passagem pelo Botafogo em 2000 e de uma temporada no Kocaelispor, da Turquia, nos seus últimos anos de carreira, Vítor atuou em times menores, como Inter de Limeira, Osasco, Ceará, Mogi Mirim, Juventus e Primavera. Seu último clube foi o Guaçuano, equipe de sua cidade natal, onde encerrou sua carreira, em 2010, quando seu contrato não foi renovado.

João Paulo
Atuando pela ponta esquerda, João Paulo começou a carreira nas categorias de base do Guarani no começo dos anos 80.
Começou a chamar a atenção no cenário futebolístico brasileiro durante o Campeonato Brasileiro de 1986, quando o Guarani foi vice-campeão. Deixou a equipe campineira em 1988, quando foi vice-campeão paulista.
Depois disso, defendeu o Bari, da Itália, entre 1988 e 1993, sendo considerado, em 1990, o melhor jogador estrangeiro naquele país.
Uma fratura na perna, ainda nos tempos de Bari, prejudicou bastante sua carreira. Retornou ao Brasil em 1993 para defender o Vasco da Gama, tendo depois atuado por Goiás, Corinthians, Ponte Preta, Paulista de Jundiaí, Bahia e União São João, entre outras equipes.
João Paulo atuou pela Seleção Brasileira, tendo participado da Copa América de 1991.

Robert
Em 1996, foi convocado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo para defender a Seleção Paulista em dois amistosos. Defendeu também a Seleção Mineira em um amistoso no ano de 1999. Teve destaque entre 2000 e 2002 quando foi escolhido o melhor meia do campeonato paulista e era tido como o melhor jogador do Santos na época quando a geração de Robinho, Diego e Elano começou a brilhar e Robert aos poucos perdeu a posição para Elano e Diego, o que não impediu o meia de atuar na final do Brasileiro de 2002 (substituindo Diego no início da final) levantando merecidamente o título de campeão brasileiro. Após atuar por alguns clubes, encerrou a carreira no America-RJ, após a 3a colocação no Campeonato Carioca e o vice-campeonato da Taça Guanabara.

Neto
É um dos maiores ídolos da história do Corinthians, tendo recebido o apelido de xodó da fiel, sendo o principal condutor do clube ao seu primeiro título brasileiro, em 1990. Ficou conhecido por seu espírito de liderança, ótimos lançamentos e por ser um exímio cobrador de faltas (foi considerado o melhor do Brasil em sua época). Ao longo de sua carreira disputou 470 jogos, tendo marcado 184 gols.
Começou a carreira no infantil da Ponte Preta, mas ainda amador se transferiu para as categorias de base do Guarani. Talentoso, o meia-esquerda despertou a atenção da opinião pública tão logo estreou como profissional, aos dezessete anos. Com sua habilidade e gols espetaculares, despertou interesse de grandes equipes do Brasil, chegando a ser visto por alguns como um novo Maradona. Apesar disso, passou o segundo semestre de 1986 no Bangu/RJ.
Foi contratado pelo São Paulo em 1987, mas teve participação discreta, pois sofreu um acidente automobilístico; que o deixou afastado durante um tempo. Foram 33 partidas (doze vitórias, treze empates, oito derrotas), cinco gols marcados e conquistando o título paulista daquele ano.
Voltou para o Guarani e foi vice-campeão paulista de 1988. No time de Campinas voltou a brilhar. Num dos grandes lances de sua carreira, marcou um gol de bicicleta antológico sobre o Corinthians, no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista de 1988. O golaço rendeu a capa da revista Placar com a manchete: "Golpe de Mestre". O jogo terminou 1 x 1, com o gol de empate corintiano sendo marcado pelo lateral Édson Boaro. Durante a carreira marcaria outros gols fantásticos, principalmente com a camisa do Corinthians. Valendo destacar um de bicicleta contra o Guarani, em 1992, três em mesmo jogo contra o Cruzeiro, em 1991, um contra a Ponte Preta, em 1990 - driblando vários adversários (parecido com o de Maradona contra a Inglaterra na Copa de 86), e um de falta contra o Flamengo, em 1991, no Maracanã (em uma cobrança quase do meio do campo).
Pelo bom desempenho em 1988, foi contratado pelo Palmeiras no ano seguinte. De novo não foi bem. Escalado sucessivamente na ponta-esquerda pelo técnico Emerson Leão, brilhou pouco. O time fez uma bela campanha no Paulista daquele ano, perdendo apenas um jogo, nas semifinais, para o Bragantino, sendo eliminado.
No mesmo ano, transferiu-se para o Corinthians junto com o lateral-esquerdo Denys. O time alvinegro mandou para o rival o lateral-esquerdo Dida e o meia Ribamar. Ao chegar ao Parque São Jorge, porém, a carreira de Neto finalmente deslanchou.
Defendeu o Corinthians em dois períodos: entre 1989 e 1993 e entre 1996 e 97. Em um total de 227 partidas (104 vitórias, 74 empates, 49 derrotas), Neto anotou 80 gols.

Axel
Axel iniciou a carreira em 1990, no Santos, onde atuou até 1994, quando teve sua primeira passagem pelo São Paulo, que para ter o volante cedeu o goleiro Gilberto, o volante Dinho e o atacante Macedo. O meia-atacante Jamelli também foi incluído na troca por Axel, mas ao contrário dos outros três atletas, foi cedido por empréstimo. A primeira passagem pelo Tricolor durou até 1997. Neste ano, foi para o Sevilla, onde jogou por uma temporada antes de voltar ao Brasil para defender o Bahia.
Militaria ainda pelo Atlético Paranaense até acertar sua volta ao São Paulo, em 2000. Na Copa do Brasil do mesmo ano, foi acusado pelos são-paulinos de ter falhado na decisão contra o Cruzeiro - após ter dominado a bola, recuou para Rogério Pinheiro, que errou e foi obrigado a cometer a falta, sendo expulso logo em seguida por ter sido o último homem da defesa.
Depois disto, a carreira do volante entrou em declínio, tendo jogado por Botafogo de Ribeirão Preto, Cerezo Osaka, Portuguesa Santista (duas passagens), Paraná Clube, Figueirense, Campinense, Pelotas e Santacruzense.
Chegou a se aposentar ao encerramento de seu contrato com a Santacruzense, para se dedicar à igreja que possui em Santos. Também atuou na Seleção Brasileira de Showbol no mesmo ano, saindo como herói ao marcar um belo gol contra a Argentina, disparando um forte chute, que enganou o goleiro Sergio Goycochea.
O desempenho de Axel no showbol levou a ser contratado pelo Jabaquara, time da Quarta Divisão paulista, em 2009. Com o fim do contrato, voltou a ficar parado profissionalmente até meados de 2010, quando foi contratado pelo Camboriú, equipe da Terceira Divisão do Campeonato Catarinense. Sem perspectivas de encontrar outra equipe para seguir atuando, Axel resolveu anunciar o término definitivo de sua carreira.
Em 2012, Axel assumiu nova carreira profissional, ao se tornar técnico das categorias sub-15, sub-17 e sub-20 do Jabaquara, de Santos. Com esta última, inclusive, o ex-volante tornar-se-ia vice-campeão paulista da categoria.

Tupãzinho
Ficou conhecido nacionalmente ao marcar o gol do título do primeiro Campeonato Brasileiro conquistado pelo Corinthians, em 16 de dezembro de 1990 contra o São Paulo Futebol Clube em pleno estádio do Morumbi. Antes havia jogado no Tupã Futebol Clube, clube da cidade onde passou a infância e adolescência e que deu a ele o apelido que o tornou famoso, e no São Bento de Sorocaba, de onde foi contratado, junto com o zagueiro Guinei, para defender o Corinthians.
O atleta também é bastante lembrado por ser um reserva-artilheiro. Quase sempre iniciava seus jogos pelo time do Parque São Jorge no banco de suplentes e, ao entrar, na maioria das vezes deixava sua marca. Eram gols anotados no final das partidas, o que lhe rendeu fama e fez dele um ídolo no clube, apelidado de "Talismã da Fiel". Ganhou a Copa Bandeirantes em 1994 e o Paulistão e a Copa do Brasil em 1995.
Em 1996, depois de seis anos em São Paulo, saiu do Corinthians e foi para o América-MG. Rapidamente tornou-se ídolo da fanática torcida. Sagrou-se, em 1997, campeão brasileiro da Série B pelo time, sendo artilheiro da competição. Depois passou pelo Fluminense, já não mais com tanto sucesso, dentre outros clubes.
Atualmente, ele é vereador pela cidade de Tupã e treinador do Tupã Futebol Clube, onde em 2013 ascendeu com a equipe à série A3 do Paulistão.

Ezequiel
Começou a carreira nas categorias de base da Ponte Preta e seguiu para o Ituano anos depois. No Ituano, Ezequiel se destacou, chamando a atenção de dirigentes corintianos. Depois de um ótimo Campeonato Paulista pelo Ituano, o volante se transferiu para o Corinthians no segundo semestre de 1990, para a disputa do Brasileirão.
Não era titular na equipe que se tornou campeã nacional daquele ano, mas foi um jogador importante no elenco comandado pelo técnico Nelsinho Baptista. Normalmente entrava no lugar de Neto, quando o craque do time já demonstrava cansaço.
Com o passar dos anos, Ezequiel deixou o banco e se tornou titular da equipe corintiana, que ficou no coração do jogador. "A Fiel realmente me marcou. Tenho muitas saudades daquela época. Foi o meu melhor momento como jogador", lembra o ex-meio-campista.
Encerrou a carreira jogando pela Ponte Preta.

Zenon
Como jogador, Zenon atuava como meio-campista armador, posição na qual se destacou graças a qualidades como a precisão de seus lançamentos e cobranças de faltas.
Zenon iniciou sua carreira profissional no Hercílio Luz Futebol Clube de sua cidade natal, em Tubarão. Depois, atuou em clubes como o Avaí,Guarani (foi um dos principais destaques do time que se consagrou campeão brasileiro de 1978), Corinthians (participou do famoso time da Democracia Corintiana, bicampeão paulista em 1982 e 1983), Atlético Mineiro e Portuguesa de Desportos.

Foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira em 1978, quando ainda atuava pelo Guarani. Porém, teve poucas chances com a "amarelinha": jogou pela Seleção em seis partidas (três vitórias, um empate e duas derrotas). Teve ainda passagens pelo futebol da Arábia Saudita, onde vestiu a camisa do Al Ahli. Atualmente Zenon reside na cidade de Campinas, trabalha como comentarista esportivo na TV Século 21, promove e atua em amistosos da Seleção Brasileira Masters e do Corinthians Masters.

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