Agência
France Presse
Uso de ao menos dois idiomas postergaria o mal em
até cinco anos
"Não estamos
dizendo que o bilinguismo pode prevenir o mal de Alzheimer ou outras doenças
cerebrais, mas pode contribuir para criar reservas cognitivas no cérebro que
parecem atrasar o aparecimento de sintomas por um bom tempo", Fergus Craik
Falar duas línguas
e praticá-las diariamente atrasa por até cinco anos o aparecimento dos
sintomas do Alzheimer em idosos, revelou um estudo publicado nesta terça-feira
por um grupo de cientistas canadenses. Atualmente, nenhum remédio permite tal
resultado, acrescentou a pesquisa, realizada pelo Instituto Rotman do centro de
pesquisas geriátricas Baycrest, de Toronto, e publicada na revista Neurology.
Os autores
examinaram o histórico médico de 211 pacientes nos quais a doença foi
diagnosticada e constataram que aqueles que falavam com frequência duas ou três
línguas durante vários anos se beneficiaram de um prazo de até cinco anos até o
aparecimento dos sintomas de perda das funções mentais. "Não estamos
dizendo que o bilinguismo pode prevenir o mal de Alzheimer ou outras doenças
cerebrais, mas pode contribuir para criar reservas cognitivas no cérebro que
parecem atrasar o aparecimento de sintomas por um bom tempo", declarou
Fergus Craik, especialista em cognição, citado em um comunicado da Baycrest.
Entre os sintomas
do Alzheimer, estão perda de memória, confusão mental, dificuldade para
resolver problemas e prever acontecimentos. As descobertas canadenses se somam
a outras pesquisas científicas segundo as quais fatores como exercícios físicos
e uma alimentação saudável podem ajudar o cérebro diante do declínio de suas
capacidades cognitivas.
A GSP Idiomas está
com suas matrículas abertas, oferecendo inclusive cursos para a “melhor idade”.
Maiores informações: (14) 3326-5599.