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Polícia investiga caso de mulher que tentou afogar criança em piscina de condomínio no interior de SP

 Polícia instaurou um termo circunstanciado para investigar o caso como crime de maus-tratos, além de apurar o soco que a mãe levou do irmão da mulher suspeita, em Bauru (SP).

Beatriz Santos, mãe do garoto — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil instaurou um termo circunstanciado para investigar como crime de maus-tratos a tentativa de afogamento praticado pela mulher contra a criança que brincava com um amigo na piscina de um condomínio residencial em Bauru, no interior de SP.
Segundo a Polícia Civil, o termo é um tipo de registro administrativo que subsistiu o auto de prisão em flagrante e o inquérito policial, e permite que a investigação seja concluída mais rápido. A mãe da criança, Beatriz Santos, de 27 anos, e a criança, de seis anos, devem prestar depoimento nesta sexta-feira (27).
Beatriz conta que, ao se queixar com a suspeita sobre a agressão ao filho, o irmão dela lhe deu um soco no olho (relembre o caso abaixo). A agressão também será apurada pela polícia.

Vídeo

Beatriz registrou boletim de ocorrência para denunciar a tentativa de afogamento. O caso aconteceu no dia 15 de janeiro, mas as imagens de câmera de segurança do condomínio que mostram o momento da agressão só foram divulgadas nesta semana.

Câmera registrou momento em que mulher afoga criança em piscina de condomínio em Bauru — Foto: Reprodução

Nas cenas, o menino brinca com seu amigo na piscina até o momento em que a mulher se aproxima e, aparentemente sem motivação, afunda o garoto e coloca seu corpo em cima da criança, impedindo-a de respirar por alguns segundos. Logo após a agressão, os dois garotos deixam a piscina.
De acordo com Beatriz, o filho foi ao condomínio onde mora um amiguinho para passar a noite e, no dia seguinte, brincar na piscina.
Segundo ela, as regras do condomínio permitem que menores de 12 anos, desde que convidados por um morador, utilizem a piscina.
A mãe da vítima diz que só ficou sabendo da agressão mais tarde, quando o filho relatou o que sofreu. Ela pediu para ver as imagens e funcionários do condomínio apontaram a suspeita da agressão como sendo uma mulher moradora do local.
Beatriz foi até o apartamento da suspeita para questionar o motivo da agressão. A assistente disse que a mulher justificou seu ato pelo fato de o garoto não ser morador do local e, por isso, não poderia estar na piscina.
Após registrar o BO, Beatriz foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito para comprovar a agressão.
"Estou revoltada, é apenas uma criança que estava se divertindo. Espero que o caso seja investigado e espero punição", disse a mãe do garoto em entrevista ao g1.


Fonte: G1

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