"Como a maior parte das patologias benignas
em ginecologia são hormônio-dependentes, muitas cirurgias podem ser evitas
somente com o controle de hormônios", revela especialista
Não é de
hoje que a medicina tem se apropriado dos avanços tecnológicos para
proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes, a exemplo das
cirurgias ginecológicos minimamente invasivas. Esses procedimentos contribuem
para aliviar sintomas, atuam no tratamento de doenças e colaboram para promover
o bem-estar das mulheres.
A cirurgia
ginecológica minimamente invasiva pode ser indicada para mulheres de diferentes
faixas etárias, normalmente, em casos de endometriose, adenomiose,
incontinência urinária, hiperplasia, que leva ao sangramento uterino anormal,
entre outras patologias. Além disso, existem tratamentos que podem impedir o
surgimento dessas doenças, a exemplo dos implantes hormonais.
Entre as
várias técnicas minimamente invasivas comumente utilizadas na cirurgia
ginecológica, estão a Laparoscopia, que consiste em um
procedimento em que um laparoscópico, um instrumento fino com uma câmera
acopladas, é inserido através de pequenas incisões na região abdominal para
visualizar e realizar a cirurgia, a Histeroscopia, técnica
que envolve a inserção de um histeroscópio, um aparelho fino com uma câmera
acoplada através da vagina até o útero para visualizar e tratar problemas
ginecológicos, como pólipos, miomas ou anormalidades do útero.
Os
benefícios dessas abordagens minimamente invasivas incluem:
· Menos trauma: como as incisões são menores
do que as necessárias em cirurgias convencionais, há menos trauma nos tecidos
circundantes.
· Recuperação mais rápida: devido ao menor trauma, as
pacientes geralmente sentem menos dor no pós-operatório e, consequentemente, a
recuperação ocorre mais rapidamente.
· Menos tempo de internação: em muitos casos, a cirurgia
minimamente invasiva pode ser realizada como procedimento ambulatorial ou com
apenas um dia de internação.
· Menor risco de complicações: como as incisões são menores e
o acesso é mais preciso, há um menor risco de complicações cirúrgicas e uma
redução de chances de infecção.
· Melhor estética: as cicatrizes resultantes dos
procedimentos são menores, o que não compromete a estética.
Esses
benefícios contribuem para uma experiência cirúrgica mais positiva para as
pacientes, o que é um fator importante na escolha da abordagem cirúrgica, tanto
para médico quanto para pacientes.
Além dessas
técnicas, o Dr. Walter Pace, Professor Doutor em Ginecologia e
Embaixador da Elmeco, destaca um aspecto importante no tratamento das
doenças ginecológicas: “É importante entender que a maior parte das patologias
benignas nas mulheres são hormônio-dependentes, especificamente
estrógeno-dependentes e que muitas cirurgias podem ser evitadas somente com o
controle dos hormônios.
“Nós
podemos, numa incidência muito significativa, reduzir ou mitigar a indicação
dessas cirurgias, principalmente no caso da endometriose, da miomatose e do
sangramento uterino anormal”, revela o médico.
O tratamento com os implantes hormonais
Implante
hormonal é uma via de administração de hormônios pelo subcutâneo que, pelo fato
de não ter a primeira passagem pelo fígado e pelo estômago, traz uma série de
vantagens, principalmente, evita efeitos colaterais.
Através
dessa via, é possível usar hormônios para anticoncepção, para o tratamento de
doenças que são hormônio dependentes como endometriose, miomatose, hiperplasia
do endométrio, displasia mamária, osteoporose e, também, para reposição
hormonal – a exemplo de mulheres no climatério e na pós-menopausa.
Em
pacientes mais jovens, os implantes são indicados para evitar que essas doenças
ginecológicas se manifestem clinicamente. Já em alguns casos pós-cirúrgicos, os
implantes são indicados para controlar o nível de hormônios no organismo
feminino e para impedir a reincidência de determinadas doenças.
É sempre
importante discutir as opções disponíveis de tratamento com o seu médico de
confiança, a fim de determinar a melhor abordagem para cada situação clínica de
específica.
*Sobre a Elmeco:
A Elmeco é
a primeira farmácia magistral estéril do Brasil e a única com DNA Elsimar
Coutinho especializada na manipulação de implantes hormonais silásticos não
absorvíveis. A empresa foi criada em 1993 e é pioneira em seu segmento,
regulamentada junto à ANVISA, e detém o conhecimento de pesquisas e estudos na
área de terapia hormonal.