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Autismo e Festas de Fim de Ano: Transformando Momentos Especiais em Experiências Positivas

Saúde

Descubra, Com a Dra. Gesika Amorim, Como Proporcionar Uma Experiência Acolhedora Durante As Festas De Fim De Ano Para Pessoas Autistas. Do Entendimento Da Importância Da Previsibilidade Ao Respeito Pela Hipersensibilidade Auditiva, Explore Estratégias Práticas Para Garantir A Inclusão E Conforto De Todos. Um Guia Essencial Para Promover Celebrações Verdadeiramente Inclusivas

Em primeiro lugar, é fundamental garantir a previsibilidade dos eventos para indivíduos autistas, não apenas durante as festas de fim de ano. Para isso é necessário familiarizá-los com o evento em questão.

Utilizando uma linguagem adequada à idade e ao nível cognitivo da criança, é importante explicar, por exemplo, o significado do Natal, como a festa irá transcorrer, o que pode ser esperado, o motivo da comemoração e quem estará presente nas festividades. Quanto mais detalhada for a programação, maior será a sensação de segurança da criança.

É recomendável passar essas informações com antecedência, se possível um mês antes, preparando a criança para o evento e deixando-a ciente da festa.

Inserir a criança na festa, explicando toda a sua dinâmica, pode ser muito positivo. Quando a criança tem um hiperfoco, quando ela gosta de algum personagem, por exemplo, pode se usar esse hiperfoco para a festa. Quando a criança gosta de desenhar, é interessante pedir para que ela desenhe para decoração da festa. Inserir a criança em outras atividades, seja na preparação da comida, na hora de receber os convidados, ou seja, inseri-la no contexto e na organização desse evento. Isso fará com que ela se sinta incluída – Orienta a Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, Pediatra pós graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento.

A hipersensibilidade auditiva é algo que não pode ser ignorada, por isso deve estar preparado com fones de ouvido, havendo necessidade, além de preparar o ambiente em que esse indivíduo possa se sentir seguro, avisando sobre os fogos de artifício e todo o barulho interno e externo comum em eventos de finais de ano.

A seletividade alimentar é outra parte importante e que não pode ser esquecida, além das intolerâncias alimentares. Muitos autistas podem não comer pela opção, ou seja, pela própria seletividade, ou por serem intolerantes aos alimentos que poderão estar presentes na festa. Então, sempre leve a comida do seu filho, converse isso com ele, combinado previamente isso não será um problema – Alerta a Dra. Gesika Amorim.

Pais e cuidadores também podem sair de casa com a criança já alimentada e levar separado a sua comida para a festa. E se acontecer, por algum motivo, da criança entrar em contato com algum alimento que seja intolerante ou alérgico, o ideal é que se esteja preparado com enzimas digestivas ou medicamentos S.O.S para essas situações.

É interessante separar uma roupa especial, para ser usada no dia da festa. Mas que essa criança participe de toda a programação; lembre-se da previsibilidade é a palavra-chave para os indivíduos dentro do espectro autista, por isso é importante seguir tudo o que foi programado para a festa. Por isso também, é importante deixar os familiares e convidados cientes do momento que será vivenciado por essa criança e qual a melhor maneira de interagir com ela, para que assim todos possam aproveitar ao máximo – Finaliza a Dra. Gesika Amorim.


CRÉDITOS:

Dra Gesika Amorim é Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental;  Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

https://dragesikaamorim.com.br

Insta: @dragesikaautismo


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