Página inicial | Fale conosco |

Carrossel

Page Nav

HIDE

Hover Effects

TRUE

No

HIDE_BLOG

Cabeçalho-clássico

{fbt_classic_header}

Publicidade

Mais previsões: Meteorologia 25 dias

Últimas Notícias

latest

Slider-topo

Busca de empresas


Movimento Pretas do PSOL na Alesp cria o Projeto de Lei "Dia Mãe Bernadete"

O PL institui o 17 de agosto como o data oficial de memória e luta das mulheres negras de matrizes africanas e quilombolas

O movimento Pretas do PSOL na Alesp, liderado pela deputada estadual Monica Seixas e em parceria com a codeputada Ana Laura Cardoso, criou o Projeto de “Lei Dia Mãe Bernadete de memória e luta das mulheres negras de matrizes africanas e quilombolas”, que deverá ser comemorado oficialmente no calendário no Estado anualmente no dia 17 de agosto. “O projeto tem intenção de registrar a memória de uma liderança, mulher e Iyalorixa , mas também pretende homenagear todas as lideranças de matriz africana e quilombolas que fazem um enfrentamento diário contra a opressão e a violência”, afirma Ana Laura.

Nos últimos anos estamos acompanhando a crescente onda de ataques, violências e assassinatos às mulheres negras lideranças quilombolas e de matrizes africanas em todo país. Um desses casos culminou com o trágico assassinato de Ya Bernadete, mulher negra, liderança de matriz africana e quilombola assassinada em sua comunidade, em 17 de agosto de 2023, no Quilombo Pitanga dos Palmares - Caipora, Bahia. 

De acordo com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) nos últimos 10 anos, ao menos, 30 lideranças quilombolas foram executadas dentro dos seus territórios. Ainda, segundo o II Relatório sobre Intolerância Religiosa: Brasil, América Latina e Caribe, mostra que casos de ataques às religiões de matriz africana crescem 270%, chegando a 244 casos, em 2021. 

“O nosso objetivo é que casos como o da Mãe Bernadete não aconteçam mais. Além disso, queremos que ela seja sempre lembrada como a grande lutadora que foi e não pelo caso de violência que aconteceu”, explica Ana Laura. “Queremos que sua família e seus entes queridos se sintam também representados. É necessário que entendam que não toleraremos mais que continuem nos matando. Não aceitaremos mais violência alguma”, finaliza.

Coockies