Quem nunca se viu concentrado na leitura do nome das cidades nas placas de identificação dos veículos, muita gente tem esse costume, mas, com a implantação do modelo Mercosul, em que apenas aparece o país de origem, as letras e números esse hábito e curiosidade ficaram limitados.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, na terça-feira (16), o projeto (PL 3.214/2023), que acrescenta nas placas de veículos do Mercosul o município e a sigla do estado de origem. A iniciativa do senador Esperidião Amim (PP-SC) busca facilitar a identificação de infrações, além de indicar que o motorista em questão não pertence àquela cidade e poderá ter mais dificuldades para trafegar.
O texto ainda terá que passar pelo plenário do Senado e para virar lei, a proposta terá que tramitar na Câmara dos Deputados e ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O projeto altera o Código Brasileiro de Trânsito (Lei 9.503, de 1997) para implementar a mudança tornando obrigatório essas informações na placa, para que possam ajudar na identificação de veículos irregulares, furtados ou usados para a prática de crime.
Também contribuir para a mensuração do fluxo de turistas numa determinada região e reforçar o sentimento de identidade dos proprietários de veículos com a localidade de registro.
O projeto de lei não obriga a substituir as placas atuais que poderão continuar circulando. Se aprovada, a placa será para veículos novos, os usados apenas precisarão trocá-las em casos específicos, como transferência de propriedade e mudança de estado ou de município.