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Vírus está em circulação ativa em 90 países e surtos estão concentrados na região das Américas; entidade vai manter balanços mensais sobre a doença
Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue (//Getty Images) |
O maior surto de dengue dos últimos 24 anos no Brasil colocou o país como o primeiro colocado no ranking global da doença elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que conta agora com um painel para monitorar a infecção transmitida pelo mosquito Aedes aegypti no mundo. Segundo a entidade, o vírus está em circulação ativa em 90 países e soma 7.675.613 casos, dos quais 16.242 foram graves. Foram contabilizadas 3.680 mortes. O balanço foi fechado em 30 de abril e dados serão divulgados todos os meses.
A OMS informou que o número de casos de dengue tem escalado nos últimos cinco anos e, ano passado, já tinha alcançado os elevados 4,6 milhões de notificações. Até o fim de abril deste ano, puxado pela região das Américas, foi registrado um salto preocupante. O índice de episódios nos primeiros quatro meses do ano foi o triplo do que foi notificado no mesmo período do ano passado.
“Dada a escala atual dos surtos de dengue, o risco potencial de uma maior propagação internacional e a complexidade dos fatores que afetam a transmissão, o risco global ainda é avaliado como alto e, portanto, a dengue continua a ser uma ameaça global para a saúde pública”, informou, em comunicado, a entidade.
No ranking da OMS, o Brasil lidera com 6.296.795 casos suspeitos de dengue, dos quais 3.040.736 foram confirmados em laboratório. O país também está na lista das localidades onde todos os quatro sorotipos do vírus circulam de forma simultânea, assim como Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Panamá.
Surto de dengue no Brasil
Os dados da OMS não consideram os números de maio e divergem do balanço mais atualizado do Ministério da Saúde em relação ao número de casos. De acordo com o painel de monitoramento de arboviroses da pasta, foram notificados 5.477.861 casos prováveis da doença e 3.254 mortes. Há 2.786 mortes em investigação. No painel da entidade, foram mais de 6 milhões de casos e 2.846 mortes — até o fim de abril –.
Depois de superar a estimativa do Ministério da Saúde para todo o ano de 2024, o Brasil ultrapassou 5 milhões de casos de dengue no mês passado.
Neste ano, o país bateu bateu os recordes de episódios e mortes pela doença da série histórica com dados desde o ano 2000. Em todo o ano passado, foram 1.658.816 casos de dengue. Antes disso, a maior crise da doença tinha ocorrido em 2015, quando foram feitas 1.688.688 notificações. Em relação às mortes, o ano passado mantinha o recorde, com 1.094 óbitos, seguido por 2022, que registrou 1.053.
No início de fevereiro, o ministério divulgou a estimativa de que o número de casos de dengue no país pode chegar a 4,2 milhões em 2024. Embora os registros nas semanas epidemiológicas estejam em queda, o país ainda enfrenta um surto. Segundo balanço da pasta, o Distrito Federal e 17 estados estão com epidemia de dengue – a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece a taxa de incidência de 300 casos por 100 mil habitantes para que o quadro da doença seja considerado epidêmico -.
A forte alta de casos de dengue é notada desde as primeiras semanas de 2024 e, em menos de três meses, o número de casos no país já ultrapassou os registros de todo o ano de 2023.
Vacina contra a dengue
A campanha de imunização contra a dengue está, no momento, concentrada na faixa dos 10 aos 14 anos de idade. O grupo prioritário foi escolhido por ser o mais afetado por episódios que levam à internação.
Os estados que receberam as doses foram selecionados por serem locais com mais de 100 mil habitantes que estão com predominância do sorotipo 2 da doença e tiveram números altos de notificações desde o ano passado. Também são pontos que registraram índices elevados de infecção nos últimos dez anos.
“A pasta adquiriu todo o estoque disponível de vacinas contra a dengue para 2024 e 2025. Até o final deste ano, o Brasil receberá 5,2 milhões de doses, além da doação de 1,3 milhão de doses. Isso permitirá a vacinação de 3,2 milhões de pessoas com as duas doses que completam o esquema vacinal.”
Em outubro do ano passado, a OMS recomendou a vacinação contra a doença com foco principalmente em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em países endêmicos, caso do Brasil. Por aqui, o imunizante Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) meses antes, em março.
O Ministério da Saúde seguiu a recomendação da entidade e decidiu ofertar o imunizante para essa faixa etária. Com a medida, o Brasil se tornou o primeiro país a incluir a vacina no sistema público de saúde.
Reações adversas da vacina
O Ministério da Saúde apresentou esclarecimentos sobre uma nota técnica com dados sobre eventos adversos relacionados à vacina contra dengue, a Qdenga, incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e aplicada no público de 10 a 14 anos.
Segundo o documento, entre as 365 mil doses aplicadas das redes pública e privada, foram relatadas 529 notificações, das quais 70 foram reações alérgicas, como hipersensibilidade e anafilaxia.
Os casos são considerados raros e especialistas recomendam que os pais continuem levando os filhos aos postos de vacinação para protegê-los contra a infecção causada pelo mosquito Aedes aegypti.