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Dólar inverte e passa a subir, com exterior e novas falas de Lula sobre Copom; Ibovespa sobe

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 0,15%, cotada a R$ 5,4417, renovando o maior patamar desde janeiro de 2023. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira fechou com alta de 0,53%, aos 120.261 pontos.

Dólar — Foto: Karolina Grabowska/Pexels

O dólar inverteu o sinal negativo visto pela manhã e passou a operar em alta nesta quinta-feira (20), acompanhando o avanço da moeda no exterior e conforme investidores repercutiam novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC).

Na véspera, o colegiado decidiu manter a Selic, taxa básica de juros, inalterada em 10,50% ao ano. A decisão já era amplamente esperada pelo mercado, tendo em vista a volta da aceleração da inflação e a disparada recente do preço do dólar.

No entanto, algo que agradou investidores foi o fato de decisão pela manutenção dos juros no atual patamar ter sido unânime entre todos os dirigentes do Copom. (entenda mais abaixo)

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), passou a oscilar entre altas e baixas.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Às 13h50, o dólar subia 0,33%, cotado a R$ 5,4599. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,15%, cotada a R$ 5,4417.

Com o resultado, acumulou altas de:

  • 1,11% na semana;
  • 3,67% no mês;
  • 12,14% no ano.

Variação do dólar em 2024
Cotação de fechamento, em R$


Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,10%, aos 120.375 pontos.
Na véspera, o índice fechou com alta de 0,53%, aos 120.261 pontos.

Com o resultado, acumulou:
  • alta de 0,50% na semana;
  • queda de 1,50% no mês;
  • recuo de 10,38% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O destaque desta quinta-feira (20) fica com a nova decisão do Copom. Após sete reduções seguidas na taxa Selic o colegiado decidiu fazer uma pausa no ciclo de cortes na véspera.

A decisão veio em linha com as atuais expectativas do mercado, mas ainda representa uma previsão maior de juros para 2024 em relação ao observado no começo do ano.

Para analistas, tão importante quanto a própria decisão do colegiado foi o fato de ela ter sido unânime. Votaram para manter a Selic no atual patamar todos os diretores do Copom e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que tem sido alvo de críticas do presidente Lula (PT).

Mesmo com a boa notícia da unanimidade na votação do Copom, no entanto, novas falas de Lula nesta quinta-feira (20) voltaram a pressionar o dólar. O presidente lamentou a decisão dos diretores de manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, afirmando que o povo brasileiro é quem mais perde com a decisão.

"A decisão do Banco Central foi investir no mercado financeiro e nos especuladores. Nós queremos investir na produção", afirmou Lula durante entrevista à Rádio Verdinha, em Fortaleza.

No começo desta semana, Lula já havia feito críticas à postura do BC em relação aos juros e ao próprio presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

"Temos situação que não necessita essa taxa de juros. Taxa proibitiva de investimento no setor produtivo. É preciso baixar a taxa de juros compatível com a inflação. Inflação está controlada. Vamos trabalhar em cima do real", afirmou.
Lula ainda disse que o BC é a "única coisa desajustada" no Brasil e que o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, "trabalha para prejudicar o país".

"Só temos uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está", afirmou Lula, em entrevista à Rádio CBN.

Além disso, ainda pesa a incerteza fiscal sobre o Brasil. Na segunda-feira (17), em entrevista a jornalistas após reunião com Lula para analisar as contas do governo e preparar a elaboração do Orçamento de 2025, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e do Planejamento, Simone Tebet, afirmaram que o nível elevado de renúncias fiscais na conta do governo federal chamou a atenção do presidente.
"São duas grandes preocupações: o crescimento dos gastos da Previdência e da renúncia tributária. E o aumento dos gastos da Previdência está relacionado também ao aumento das renúncias tributárias", disse Tebet.
"Esses números foram apresentados ao presidente. Ele ficou extremamente mal impressionado com o aumento dos subsídios", acrescentou a ministra.

Por fim, ainda fica no radar os eventuais sinais sobre o futuro da taxa de juros nos Estados Unidos. Analistas previam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deveria iniciar um ciclo de corte nas taxas no começo do ano, o que não aconteceu.

Agora, o mercado espera que isso ocorra somente uma vez nos últimos três meses de 2024, tendo em vista que a economia dos Estados Unidos se mostrou resiliente durante todo o primeiro semestre.

*Com informações da agência de notícias Reuters


Fonte: G1
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