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Ex-policial condenado a 275 anos de prisão no Ceará e fugiu para os EUA é indiciado por fraudar visto

Antônio José de Abreu Vidal Filho omitiu das autoridades de imigração seu envolvimento na chacina que deixou 11 mortos na capital cearense.

Ex-policial militar Antônio José de Abreu Vidal Filho foi preso em agosto de 2023, nos Estados Unidos. — Foto: Interpol/Reprodução


O ex-policial militar Antônio José de Abreu Vidal Filho, de 30 anos, sentenciado a 275 anos de prisão pela Chacina do Curió, que deixou 11 mortos em Fortaleza em 2015, foi indiciado pela Justiça americana no dia 29 de maio por mentir no pedido de visto que possibilitou a entrada dele nos Estados Unidos.

Antônio José foi preso pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), em agosto de 2023, nos Estados Unidos. Antes de ser capturado, ele chegou a integrar a lista vermelha de procurados pela Organização devido à condenação pela chacina.

O ex-policial é natural de São Luís, no Maranhão, e atuava na Polícia Militar do Ceará. Após a chacina, ele foi preso pela polícia cearense, mas conseguiu a liberdade provisória para aguardar o julgamento em liberdade. Durante o andamento das investigações, ele se mudou do país e foi considerado desertor da Polícia Militar.

Conforme a denúncia da Justiça americana, ao preencher o pedido de visto, Antônio José omitiu das autoridades de imigração seu envolvimento na chacina que deixou 11 mortos na capital cearense. Essa omissão foi feita no momento que o homem marcou "não" ao ser questionado sobre já ter sido preso ou condenado em seu país de origem.

No período em que estava morando nos Estados Unidos, Antônio obteve várias carteiras de motorista estaduais, um cartão de segurança social, documentos de viagem e autorizações para emprego.

Com isso, Antônio José foi indiciado pela Justiça americana por dois crimes de fraude de visto, dois crimes de perjúrio e um crime de falsificação, ocultação e encobrimento de um fato material.

A defesa do ex-policial alegou que a ida dele aos Estados Unidos não tem relação com nenhuma possível fuga por conta da chacina, mas sim para estudar. Já o Tribunal de Justiça do Ceará, disse que não vai se pronunciar sobre esse indiciamento na Justiça americana.


Chacina do Curió
Familiares homenageiam vítimas da chacina do Curió, em Fortaleza, que resultou na morte de 11 pessoas — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Seis policiais militares já foram condenados pela Chacina do Curió, matança que deixou 11 mortos em Fortaleza, em 2015.

As vítimas foram assassinadas por policiais militares entre a noite do dia 11 de novembro e a madrugada do dia 12 de novembro de 2015. A maioria das vítimas tinha de 16 a 18 anos, sem passagens pela polícia.

Segundo o Ministério Público do Ceará, os crimes foram motivados por vingança pela morte do soldado Valtemberg Chaves Serpa, assassinado horas antes ao proteger a mulher em uma tentativa de assalto, no Bairro Lagoa Redonda.

Os policiais militares condenados são:

Marcus Vinícius Sousa da Costa: 275 anos e 11 meses de prisão. As penas correspondem a 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar.
Antônio José de Abreu Vidal Filho: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar.
Wellington Veras Chagas: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar.
Ideraldo Amâncio: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar.
José Oliveira do Nascimento: 210 anos e nove meses de prisão por 18 crimes, entre eles, homicídio, tentativa de homicídio e tortura.
José Wagner Silva de Souza: 13 anos e cinco meses por tortura.

Foram absolvidos dos crimes:
  • Francinildo José da Silva Nascimento
  • Gaudioso Menezes de Mattos Brito Goes
  • Gerson Vitoriano Carvalho
  • José Haroldo Uchoa Gomes
  • Josiel Silveira Gomes
  • Ronaldo da Silva Lima
  • Thiago Aurélio de Souza Augusto
  • Thiago Veríssimo Andrade Batista de Moraes
  • Antônio Carlos Matos Marçal
  • Antônio Flauber de Melo Brazil
  • Clênio Silva da Costa
  • Francisco Helder de Sousa Filho
  • Igor Bethoven Sousa de Oliveira
  • Maria Bárbara Moreira
Antônio Carlos Matos Marçal foi absolvido dos crimes julgados no Tribunal de Justiça, mas teve parte do processo encaminhado para a Justiça Militar, que deve realizar um novo julgamento.

Fonte: G1
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