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Mãe é mordida em Ourinhos por formiga que tem uma das picadas mais dolorosas do mundo após entrar com filho em piscina de bolinhas


SUSTO

Situação aconteceu no dia 7 de junho, enquanto Aline Ferraz se divertia no brinquedo com o filho, de 4 anos, em um clube da cidade. Mordida de formiga-bala já foi definida como 'andar sobre brasas com um prego de cinco centímetros cravado no calcanhar' por entomologista.

Mãe brincava com filho de quatro anos em piscina de bolinhas em Ourinhos (SP) — Foto: Arquivo pessoal

Uma brincadeira com o filho de apenas quatro anos na piscina de bolinhas de um clube de Ourinhos, terminou com a mãe da criança sentindo uma dor extrema, após ela ser mordida por uma formiga-bala, um dos insetos com a picada mais dolorosa do mundo.

A advogada Aline Ferraz contou que a situação aconteceu no dia 7 de junho, enquanto se divertia com o filho na brinquedoteca de um clube. De repente, em meio à brincadeira, ela afirma ter sentido uma forte dor no pé, que, a princípio, não soube identificar o que a teria causado.

Mãe foi picada por formiga-bala ao entrar em piscina de bolinhas em Ourinhos — Foto: Arquivo pessoal

"Entrei para brincar com ele e, quando fui trocar de lugar, senti uma dor super forte no pé, puxei o pé e, mesmo de meia, tinha uma coisa grudada. O ferrão dela ficou fincado no meu dedo mínimo. Tirei a meia e não consegui identificar o que estava grudado lá", conta.

Com o apoio do marido e de socorristas do local, Aline conta que o inseto logo foi identificado e, para surpresa e, ao mesmo tempo, azar, tratava-se de uma formiga Paraponera clavata, ou simplesmente, formiga-bala.

Mulher picada por formiga-bala afirma que precisou tomar analgésicos e antialérgico para tentar amenizar dor — Foto: Arquivo pessoal

"Meu marido começou a puxar as bolinhas para procurar o que tinha lá no meio e achou o 'resto' do inseto. O socorrista que identificou a formiga já conhecia, mas usou um aplicativo para confirmar que se tratava de uma formiga-bala. Ele me deu gelo para pôr no local e orientou a tomar antialérgico", relembra.

O inseto é comum em regiões úmidas e tropicais das Américas Central e do Sul. Ele possui vários nomes, todos ligados à dor causada pela picada, como "A formiga das 24 horas" na Venezuela, devido ao tempo que uma pessoa pode ser afetada por seu ataque, ou tocandera, tocandira e tocanquibira no idioma tupi-guarani, que significa "aquela que fere profundamente". Algo que Aline pôde atestar na prática.

"Com o passar do tempo, a dor só foi aumentando, ela não se limita ao local da picada. Para conseguir dormir, tive que tomar três analgésicos, antialérgico, passei pomada no local e fiz muito gelo. Sem dúvidas foi a pior dor que eu já senti", revela.

Parte do animal ficou grudado no pé da mãe que entrou na piscina de bolinhas — Foto: Arquivo pessoal

"Ela [a dor] queima e não há o que passe. O gelo melhora, mas não passa e ela vai subindo… É meio desesperador. A dor intensa durou aproximadamente 12 horas. Depois disso, não passou, mas ficou suportável, um incômodo apenas por mais uns dois, três dias", explica.

Com nota quatro, a formiga-bala ocupa um dos primeiros lugares no índice de dor Schmidt, uma escala que vai de zero (sem dor) a quatro (mais dolorosa), segundo o entomologista Justin O. Schmidt, que levou as mordidas na década de 1980 para classificá-las. O norte-americano definiu a mordida do inseto como "andar sobre brasas com um prego de cinco centímetros cravado no calcanhar".

A dor é causada por uma toxina que possui ações paralisantes. Além da dor, a picada também causa retenção de líquidos, edemas, expulsão de sangue com as fezes humanas, e elevação da frequência cardíaca.

Aline contou que tem o hábito de conferir se não há insetos no brinquedo antes de deixar o filho brincar na piscina de bolinhas. No entanto, como era um lugar que ela tem o costume de frequentar, confiou que estava tudo bem.

"Eu costumo ir afastando as bolinhas para dar uma olhada no fundo, mas, como é um lugar que conhecemos, não olhei desta vez", lamenta.


Alerta nas redes

Para evitar que outras mães e até crianças passem pela situação, Aline Ferraz foi às redes sociais compartilhar a situação e alertar responsáveis e donos de estabelecimentos sobre a segurança de brinquedos para o público infantil.

No relato, que já conta com mais de 29 mil curtidas no Instagram, Aline agradece por ter sido ela e não o filho mordido pelo inseto e diz que chegou, em determinado momento, a achar que era um outro inseto o responsável pela dor.

"Eu entrei para brincar com ele e senti uma dor terrível no meu pé. Quando eu puxei o pé, tinha uma formiga que eu nunca tinha visto na minha vida, na hora eu até achei que tinha sido um escorpião ou outro bicho, porque a dor foi muito forte, muito intensa mesmo. Graças a Deus foi em mim e não no meu filho", comenta.

"Fica o alerta para a gente ficar sempre atento, dar uma olhada no brinquedo antes de deixar a criança brincar", complementa.

Segundo Aline, o relato dela tem sido acompanhado de outras mães que já passaram por situações iguais ou até piores com os seus filhos e, por isso, ela espera que a situação chame a atenção de estabelecimentos sobre os cuidados com o público.

"Fiquei ainda mais assustada com os comentários. Muitas mães já encontraram coisas piores, muitas crianças já saíram machucadas, então acho muito válido o alerta e também o pedido para os locais que têm esse tipo de brinquedo fazerem a higienização correta, manterem limpos e ficarem atentos também", pontua.

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