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Pesquisa científica quer usar Inteligência Artificial para identificar Parkinson ainda em estágio inicial

Estudo, realizado pela UFPR e pela universidade britânica Bradford, é considerado inédito e deve ajudar médicos a escolherem tratamento e medicamento de forma mais assertiva.

Parkinson afeta a produção de dopamina — Foto: Artes/RPC Curitiba

Uma pesquisa científica, realizada em parceira entre a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a universidade britânica Bradfor, visa usar a inteligência artificial para estabelecer parâmetros e, assim, conseguir identificar o Parkinson ainda em estágio inicial.

Atualmente, o diagnóstico é clínico e, normalmente, quando o paciente chega ao consultório médico, está em um estágio avançado da doença.

Além de facilitar o diagnóstico, a pesquisa quer também mapear precocemente a condição, ou seja, fazer com que aquele paciente que tem uma tendência ao Parkinson faça o tratamento o quanto antes.

"Se a gente conseguir fazer essa identificação dos diferentes estágios, e também conseguir fazer o mapeamento dos estágios que precedem a doença, talvez seja uma grande possibilidade de a gente fazer um diagnóstico precoce, o que seria extremamente importante para todos envolvidos com o Parkinson, para que eu tenha condições de dar ferramentas para que uma intervenção, uma ação medicamentosa ou de tratamento comece a ser efetuada muito mais precocemente", afirma o pesquisador, explicou o professor André Rodacki, doutor em exercício e ciências do esporte da UFPR.

O Parkinson é uma condição neurológica resultado da degeneração das células no cérebro que produzem a dopamina. Como consequência, os movimentos do corpo são afetados, causando tremores, rigidez muscular e dificuldade na fala, por exemplo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente no mundo, atrás apenas do Alzheimer. Cerca de 4 milhões de pessoas no mundo vivem com a doença, sendo aproximadamente 200 mil no Brasil. De acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná, são 20 mil pessoas com a condição no estado.

O Parkinson não tem cura, e o tratamento serve para amenizar os sintomas.

Com a evolução das análises, o estudo deve ajudar médicos a escolherem tratamentos e medicamentos de forma mais precisa, o que deve melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Há doze anos, a Sandra Salomão Cury Riechi percebeu que os tremores nas mãos se tornaram frequentes. Além disso, o equilíbrio faltava e os movimentos ficaram mais rígidos.

"Comecei a tremer mais do que era visível. Daí uma amiga minha falou: 'Sandra, você está tremendo muito'. Eu fui no meu médico, um psiquiatra, que recomendou que eu fosse a um neuro", lembra.
Ao procurar um médico, o diagnóstico: Parkinson. Hoje, ela é presidente da Associação Parkinson Paraná e é uma das pacientes voluntárias do estudo da UFPR.

O avanço é silencioso e, quando o paciente chega ao consultório, normalmente está em fase avançada. Esse foi um dos motivos que levaram os pesquisadores da UFPR a começarem os estudos.

No Centro de Estudos do Comportamento Motor são feitos testes com os pacientes voluntário. São avaliados movimentos como o da pinça.


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