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Casal suspeito de integrar grupo criminoso que aplica golpes por telefone é preso em Igaraçu do Tietê

Batizada de "Mão Fantasma", a ação foi realizada nos estados de São Paulo e Santa Catarina. Em Igaraçu do Tietê (SP), foram cumpridos seis mandados de busca, sendo que, em um dos endereços, uma mulher, de 36 anos, apontada como líder e o marido dela, de 41 anos, foram presos.

Criminosos abordam vítimas através de ligações de celular, mensagens de WhatsApp, texto ou e-mail — Foto: Reprodução/TV Globo


Um casal foi preso em Igaraçu do Tietê (SP), nesta quarta-feira (10), durante uma operação policial que apura fraudes com falsos números telefônicos de prefixo “0800” por um grupo criminoso em todo o país.

Batizada de "Mão Fantasma", a ação cumpriu mandados de buscas e de prisões nos estados de São Paulo e Santa Catarina e reuniu policiais civis, além de agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) catarinense.

Em Igaraçu do Tietê foram cumpridos seis mandados de busca, sendo que, em um dos endereços, na Vila Nossa Senhora Aparecida, as equipes localizaram uma mulher, de 36 anos, apontada como uma das líderes do grupo criminoso.

De acordo com a Polícia Civil, ela era considerada foragida da Justiça, já que constava contra ela um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Rio do Sul.

Ainda no local, o marido dela, de 41 anos, também alvo da investigação, foi flagrado com uma porção de cocaína, material de embalagem, balança de precisão e dinheiro. Ele foi preso em flagrante. Os policiais ainda apreenderam alguns objetos, como cartões bancários e telefones na residência.

Segundo as investigações, o grupo utilizava falsos números telefônicos de prefixo "0800" para comunicar falsas compras e, assim, obter dados pessoais das vítimas. Com as informações em mãos, os criminosos cometiam outros golpes, envolvendo compras e empréstimos em nomes das vítimas.

O casal foi conduzido à Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Jaú (SP). Os suspeitos podem responder por organização criminosa, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro.

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