Com educação midiática, professor cria projeto que ensina ciências e combate a fake news

(Foto: Reprodução/Sagres TV)

Neste cenário de desinformação, imagina um professor transformar uma sala de aula em uma agência de checagem de fake news? Isto é exatamente o que o professor de ciências e biologia, Estevão Zilioli, do interior de São Paulo, tem feito. Chamado de HoaxBusters, ou Caçadores de Farsas, o projeto nasceu em 2018, em Ourinhos (SP), e hoje conta com 30 alunos que fazem checagem de assuntos voltados para a ciência.

“Sou professor de ciências e biologia e comecei a perceber que, cada vez mais, alunos tinham perguntas que não eram necessariamente sobre o tema da aula, mas que precisavam de aprofundamento. Estava sempre testando maneiras de trabalhar estes assuntos e comecei a estimular os alunos a pesquisarem. Ao invés de fazer um trabalho simplesmente expositivo, passei a ajudá-los a reconhecer quais fontes eram mais ou menos confiáveis”, conta.

Em 2017, houve uma chamada para o programa Google Innovator, que reconhece professores inovadores. Era preciso delimitar um problema e dizer como resolvê-lo, e a questão da checagem de informações rapidamente veio à cabeça de Estevão.

“Meu projeto foi selecionado e, com o tempo, percebi que ele se relacionava com os processos do jornalismo. Fui para São Paulo fazer um curso na Agência Lupa, que já era referência nesse tipo de checagem e que foi uma espécie de madrinha do projeto”, conta.

Confira mais sobre o projeto do professor no combate às fake news no programa Educação (começa em 28:48):

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade

Fonte: Sagres