Uma denúncia grave de fraude na composição da chapa política da oposição, ligada ao candidato Guilherme Gonçalves, foi registrada nesta semana. A Promotoria de Justiça de Ourinhos está investigando acusações de falsidade ideológica que podem resultar na anulação da convenção do grupo.
A denúncia, formalizada pela reclamante Vânia Pereira da Silva, revelou um esquema de manipulação envolvendo o vereador Roberto Tasca e o coordenador Marinho, supostamente vinculado ao Partido Republicano. De acordo com Vânia, ela foi enganada para compor a chapa sem seu consentimento real, sendo apresentada como pré-candidata a vereadora sem sequer ter ciência de sua inscrição oficial.
O caso tomou maiores proporções quando Vânia descobriu que seu nome havia sido usado em documentos sem sua autorização, incluindo uma lista de presença e ata de convenção do Partido Democrático Trabalhista (PDT). A reclamante declarou ter sido pressionada por Marinho e outros membros do grupo para participar de eventos políticos e assinar documentos sob falsas alegações.
A Promotoria, representada pelo Dr. Lúcio Camargo de Ramos Junior, já possui provas substanciais, incluindo mensagens de WhatsApp e gravações de áudio, que corroboram a denúncia de Vânia. Estas evidências foram encaminhadas para análise, e a expectativa é de que os responsáveis enfrentem sérias consequências legais, incluindo acusações de falsidade ideológica.
Não é a primeira vez que Marinho se envolve em problemas eleitorais. Nas últimas eleições, ele esteve no centro de uma controvérsia relacionada à fraude na cota de mulheres, o que resultou na cassação de toda a chapa, levando a cassação dos ex vereadores Alexandre Zoio e Cícero investigador. Este histórico aumenta a gravidade das acusações atuais e reforça a necessidade de uma investigação rigorosa.
A situação põe em xeque a legitimidade da candidatura de Guilherme Gonçalves e pode resultar na anulação da convenção que homologou sua chapa.