LOCAL HISTÓRICO
Local foi tombado como patrimônio histórico e atualmente é um dos pontos turísticos do interior de São Paulo.
Ponte Pênsil Alves de Lima é um dos pontos turísticos mais visitados em Chavantes — Foto: Reprodução TV TEM |
Comemorado na terça-feira, 09, em todo o estado de São Paulo, o Dia da Revolução Constitucionalista, também conhecido por Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista, é uma homenagem ao movimento contra ditadura de Getúlio Vargas, realizado em 1932.
Um dos ícones que serviu de pano de fundo no confronto entre soldados paulistas e soldados federalistas é a ponte Pênsil Alves de Lima, localizada em Chavantes, que fica sobre o rio Paranapanema.
A ponte chegou a ser destruída durante o combate, mas passou por reconstrução nos anos posteriores. Em 1985, a ponte foi tombada e passou a ser ser considerada patrimônio histórico.
"Essa ponte, por ser divisa dos estados de SP e Paraná, foi alvo das revoluções. Em 1932, os soldados da revolução, os paulistas, ficaram próximos a ela para não os sulistas entrarem, mesmo assim eles entraram e chegaram até Chavantes", explicou a pesquisadora Maria Helena Cadamuro.
"Além de ser um marco histórico, pela sua história e arquitetura, ela é um ponto turístico para nossa cidade por ser diferenciada, por ser uma das três maiores pontes pênsil do Brasil", concluiu.
Ponte pênsil fica sobre o Rio Paranapanema entre Chavantes (SP) e Ribeirão Claro (PR) — Foto: Cláudio Farneres/TV TEM |
A ponte pênsil fica entre os municípios de Ribeirão Claro, no norte do Paraná, e Chavantes, no centro-oeste paulista. Atualmente o local é ponto turístico para relembrar essa parte da história do país e bastante visitado por turistas.
"Vim com os meus tios, com os meus pais, com o meu filho. Toda história, a natureza, o rio, toda a importância da preservação desse espaço é o que atrai", disse a turista Thalita Rodrigues.
A ponte Alves de Lima foi inaugurada em 1920 para ligar as cidades de Chavantes e Ribeirão Claro, ambas à margem do Rio Paranapanema.
Com 149 metros de extensão e um vão suspenso de 82 metros, a ponte em madeira servia exclusivamente aos pedestres e chegou a ser tombada como bem cultural de interesse histórico e tecnológico pelo Governo do Estado de São Paulo em 1985, e pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico do Paraná em 2001.