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Segurança é condenado pela morte de advogado agredido durante festa de carnaval em Bariri

Outros dois profissionais foram absolvidos no Tribunal do Júri realizado nesta terça-feira (16). Caso aconteceu em fevereiro de 2020 em frente a um clube da cidade.

Luís Henrique Marques morreu após ser agredido durante festa de carnaval em fevereiro de 2020 — Foto: Arquivo pessoal


Um dos seguranças acusados de agredir e matar um advogado durante uma festa de carnaval em um clube de Bariri foi condenado a quatro anos de prisão após a realização de um Tribunal do Júri nesta terça-feira (16).

O caso aconteceu no dia 23 de fevereiro de 2020. Outros dois seguranças que também trabalhavam no local e foram acusados de participar das agressões foram absolvidos.

Inicialmente, os seguranças estavam sendo acusados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado contra a vítima, Luiz Henrique Marques, que na época tinha 51 anos.

O júri, porém, decidiu absolver dois dos envolvidos e penalizar somente Eduardo de Araújo Alves, profissional que cometeu as agressões.

A acusação proposta pelo MP contra o segurança, no entanto, também foi desqualificada. Durante o tribunal, foi decidido que o profissional responderá apenas por lesão corporal seguida de morte. Eduardo vai cumprir quatro anos de prisão em regime aberto.

Na visão do júri, o profissional não teve a intenção de matar a vítima, além disso, foi reconhecido também que Luiz Henrique estava cometendo violência doméstica contra a ex-mulher. No dia das agressões, os seguranças alegaram que o advogado estava alcoolizado e ameaçou a ex-mulher.

Eles alegaram ainda que só tiraram Luiz do clube por causa da confusão e que ele teria caído e batido a cabeça, porém imagens de circuito de segurança registraram as agressões que o advogado sofreu até cair e ficar desacordado na calçada. (Veja no vídeo abaixo).

Vídeo mostra confusão que pode ter causado morte de advogado durante festa de carnaval

Ele morreu no dia 3 de março de 2020 após ficar uma semana internado na UTI da Santa Casa de Jaú.


Fonte: G1

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