LUTO
Em cima do caixão do professor ourinhense Adriano foram colocadas camisetas do Flamengo, e a bandeira do Operário Ferroviário Esporte Clube, de Ponta Grossa (Crédito – Laperuta) |
O professor Adriano Daluca Bueno, natural de Ourinhos, uma das 62 vítimas fatais do trágico acidente aéreo ocorrido na tarde da última sexta-feira (09), foi velado e sepultado em Ourinhos na quarta-feira (14).
Em cima do caixão, foram colocadas camisetas do Flamengo, o seu time do coração e a bandeira do Operário Ferroviário Esporte Clube, uma agremiação esportiva da cidade de Ponta Grossa, no oeste do Paraná, que tem um “fastasma” como mascote do time.
Durante o velório, estiveram presentes familiares e vários amigos.
A notícia da morte de Adriano, que trabalhava como professor no Paraná gerou comoção em Ourinhos, com muitos amigos e conhecidos expressando suas condolências e homenagens nas redes sociais.
Adriano tinha 47 anos e se preparava para comemorar seu 48º aniversário no último domingo, 11, data que coincidiria com o Dia dos Pais.
Adriano era professor do Colégio Estadual "Dario Vellozo", em Toledo (PR). O homem era formado, desde 2005, em engenharia de materiais pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e também era engenheiro de segurança no trabalho e de produção, professor e empresário.
Pelas redes sociais, alunos e colegas de profissão lamentaram a partida do professor: "Tristeza. Foi colega de turma na Engenharia de Materiais da UEPG", escreveu uma seguidora. "Não é um adeus, é um até breve", disse uma aluna. "Obrigada por sua amizade", comentou outra amiga.
O diretor do Setor de Engenharias, Ciências Agrárias e de Tecnologia (Secate), Adilson Luiz Chinelatto, lembrou que Adriano entrou no curso em 1996 e era muito querido pelos professores e pela turma. Por ser do interior de São Paulo, era carinhosamente conhecido por Paulista.
A instituição também lamentou a perda da docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) Raquel Ribeiro Moreira, que estava no avião e era esposa de Adriano.
Nas redes sociais, o Governo do Paraná se compadeceu com a morte do servidor. Adriano era contratado pelo estado via Processo Seletivo Simplificado. O governador Carlos Massa Ratinho Júnior decretou luto oficial de três dias pela tragédia.
Adriano era professor do Colégio Estadual "Dario Vellozo", em Toledo (PR). Era formado, desde 2005, em engenharia de materiais pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), era engenheiro de segurança no trabalho e de produção, professor e empresário.
Adriano estava no avião junto com a sua companheira Raquel Ribeiro Moreira, docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que segundo informações também teve o corpo identificado e deverá ser sepultada no Paraná.
Adriano foi uma das primeiras vítimas que teve o corpo identificado através de material genético colhido pelo irmão Alexandre, que é gêmeo.