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Condutora atropela e mata trabalhador em Santa Cruz e se recusa a fazer o bafômetro e exame de sangue

REGIÃO

João Basílio dos Santos, conhecido como “Índio”, morreu após ser atingido na vicinal Plácido Lorenzetti; Motorista fugiu sem prestar socorro. Teste clínico demorou quase 4 horas após a chegada na delegacia


No último dia 16, um trágico acidente envolvendo uma caminhonete e uma motocicleta resultou na morte de João Basílio Ferreira dos Santos, de 59 anos, na Rodovia Vicinal Plácido Lorenzetti, zona rural de Santa Cruz do Rio Pardo. O caso, que gerou comoção e revolta, levanta questionamentos sobre a condução do procedimento policial e o tratamento dado à motorista envolvida, Glauce Cristina Alves Gazola, de 41 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência, Glauce Cristina, que conduzia uma Toyota Hilux preta, colidiu violentamente na traseira da motocicleta Honda XLR 125 dirigida por João Basílio. O impacto foi tão forte que a vítima foi lançada à lateral direita da rodovia, onde ficou imobilizada devido aos graves ferimentos.

O que causa perplexidade é que, após o acidente, Glauce evadiu-se do local sem prestar socorro à vítima. João Basílio foi socorrido por usuários da rodovia que acionaram o SAMU. Ele foi levado para a UPA, sendo posteriormente transferido para a Santa Casa de Cruz de Rio Pardo, onde faleceu às 03h50 do dia seguinte, em decorrência de “politraumatismo contuso”.

Horas após o acidente, policiais militares localizaram Glauce Cristina em sua residência, no bairro Chácara Peixe, em Santa Cruz do Rio Pardo. De acordo com o boletim de ocorrência, a motorista apresentava sinais de embriaguez, mas se recusou a realizar o teste do bafômetro. Ela foi detida e apresentada ao delegado Gabriel Ulisses Salomão, no plantão da Polícia Civil em Ourinhos. Em um procedimento no mínimo controverso, Glauce também se recusou a fazer a coleta de sangue para o exame de alcoolemia. Por conta disso, foi realizado apenas o teste clínico, que avalia as ações e reações da pessoa, quase quatro horas depois de ser apresentada na delegacia, às 01h59 da madrugada de sábado, 17 de agosto, sendo que o B.O foi lavrado às 22h33 da noite de sexta-feira. Já haviam se passado, portanto, seis horas desde o atropelamento.

A demora na realização do exame, que deveria ser imediato para garantir maior precisão, levanta suspeitas sobre a concessão de tempo para que os efeitos do álcool diminuíssem no organismo da suspeita. Além disso, de acordo com informações, Glauce foi conduzida ao IML para a realização do exame sem a presença de nenhuma autoridade policial, sendo levada ao em um carro particular, supostamente dirigido por seu advogado.

O laudo do teste clínico indicou hálito etílico e sinais de consumo de álcool, mas concluiu que a condutora não estava embriagada.
O caso torna-se ainda mais controverso quando, apesar da gravidade do acidente e dos sinais de consumo de álcool identificados tanto pelos policiais militares no local dos fatos quanto pelo exame clínico, a suspeita não foi presa em flagrante.

Glauce Cristina Alves Gazola alegou, em seu depoimento, que não percebeu o que havia atingido quando sentiu um forte impacto frontal em sua caminhonete. Segundo ela, o local onde ocorreu o acidente era muito escuro e sem iluminação, o que dificultou a identificação do que havia colidido com seu veículo. Glauce afirmou que, por medo de parar em um local ermo e escuro, decidiu dirigir até sua residência para relatar o ocorrido ao seu esposo e, possivelmente, ligar para a polícia.

Ela também disse que, ao chegar em casa, foi surpreendida por alguns jovens que começaram a chutar o portão e gritar para que saísse. Glauce reiterou que não teve noção de que havia colidido com uma motocicleta e que o impacto ocorreu na sua faixa de rolamento. Por fim, ela afirmou que não parou no local do acidente por medo do que poderia acontecer com ela naquela situação.

Agora, o inquérito será conduzido pelo delegado Valdir Alves de Oliveira, que terá a missão de apurar, de forma justa e completa, as circunstâncias do acidente e a responsabilidade da motorista. A investigação também deve esclarecer a conduta do passageiro da caminhonete, Gabriel Aparecido Mateus Camilo, que também poderá responder por omissão de socorro.
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