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Pai conta que 'sentiu' que teria gêmeos antes de ultrassom que revelou bebês gerados com duas semanas de diferença: 'Sempre tive isso comigo'

Everton e Mariele Deungaro são moradores de Bauru (SP) e pais dos gêmeos Benício e Isis de três anos, gerados em uma superfetação. Diagnóstico aconteceu após pai pedir que médica refizesse exame de ultrassom.

Pai 'sentiu' que teria gêmeos antes de diagnósticos de superfetação: 'Sempre tive isso comigo' — Foto: Arquivo pessoal


A intuição materna é infalível, mas a trajetória parental de Everton e Mariele Deungaro, casal de Bauru (SP), é a prova de que o instinto paterno também pode ser igualmente impressionante.


Pai dos gêmeos Benício e Isis, de três anos, o casal realizou um sonho após enfrentar dificuldades para engravidar. Em entrevista ao portal, Everton e Mariele contaram que já haviam perdido as esperanças de ter filhos.

“Fazia quase um ano que a gente estava tentando engravidar e não estávamos conseguindo. Eu até falei para ele que não queria mais tentar", conta Mariele.


Quando sentiu os primeiros sintomas, Mariele decidiu fazer um teste de farmácia, que deu positivo. Um exame de sangue confirmou a gravidez e ainda apontou níveis elevados de Beta HCG, que podem indicar uma gestação de gêmeos.
Everton e Mariele descobriram a gravidez após quase um ano de tentativas — Foto: Arquivo pessoal


No entanto, apenas um ultrassom poderia confirmar a quantidade exata de bebês esperados. Foi nesse momento que a intuição de Everton falou mais alto.

“Quando a gente entrou na sala do ultrassom, ele falou para a médica ‘acho que são gêmeos’, e durante o ultrassom ela passou por um cisto, me avisou e disse que era normal, que após o nascimento do bebê ele ia sumir”, lembra Mariele.

A gravidez de apenas um bebê foi confirmada, mas a intuição do pai falou mais alto. Ele contou ao g1 que acreditava que algo estava errado, até porque sempre sonhou em ter filhos gêmeos.

“Eu sempre tive isso comigo. Quando a médica disse que era um só, eu sabia que tinha alguma coisa errada. Então eu pedi para ela refazer o exame, e aí, no cisto que tinha aparecido no primeiro exame, ela disse que dava para ouvir um coraçãozinho”, conta Everton.

Benício e Isis são gêmeos gerados em uma superfetação com duas semanas de diferença — Foto: Arquivo pessoal


Bem menor que o primeiro feto, um outro coração estava batendo no útero de Mariele: uma superfetação, condição rara onde a mulher, já grávida, libera outro óvúlo, que é fecundado em relações sexuais diferentes, resultando na gestação de gêmeos.

No caso de Everton e Mariele, as fecundações aconteceram com duas semanas e cinco dias de diferença (entenda mais sobre a superfecundação).

Intuição de pai também não falha
O casal conta que a intuição paterna de Everton não falhou nem na hora de descobrir o sexo dos bebês. Uma visão durante meditações teria revelado que seriam pais de um casal.

“Eu sempre quis e sempre achei que ia ter um casal de gêmeos. E eu sou uma pessoa muito espiritualizada e faço muita meditação, e eu enxergava um sorvete de chocolate e um sorvete de morango, depois eu fui entender que era a visão de um menino e uma menina”, conta o pai.

A gravidez, que já era considerada de risco, foi ainda mais agravada pela condição de superfetação. Benício, o primeiro bebê a ser fecundado, e Isis, nasceram com 36 semanas, pouco mais de oito meses. Por causa da diferença de tempo de gestação, Isis precisou de maiores cuidados e passou 15 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica.

Mariele e Benício nas ceram com 36 semanas de gestação em Bauru (SP) — Foto: Arquivo pessoal


Everton conta que foi quando a filha precisou de cuidados intensivos que aconteceu um dos momentos mais emocionantes de sua trajetória como pai.

“Quando eu fui visitar a Isis na UTI eu coloquei meu dedo dentro da incubadora e ela segurou pela primeira vez minha mão com a mãozinha dele. Fez com que eu não saísse dali por nada, foi muito marcante para mim”, lembra Everton emocionado.
Pai coruja
O casal conta que os filhos, hoje com três anos, têm personalidades bem diferentes entre eles, mas que são muito parecidas com a dos pais. Enquanto Benício é mais carinhoso, como Everton, Isis é mais engenhosa, como Mariele.

Pai 'sentiu' que teria gêmeos antes de diagnósticos de superfetação: 'Sempre tive isso comigo' — Foto: Arquivo pessoal


Tanto que o momento mais marcante da paternidade de Everton, desta vez com Benício, foi quando ele o viu agindo exatamente como ele.

“Eu tenho a mania de, quando estou deitado e com sono, ficar coçando a mão, e ele estava dormindo fazendo exatamente a mesma coisa. Foi uma coisa tão perfeita, tão linda que Deus fez”, conta Everton.
Outro momento delicado da paternidade foi quando as crianças foram à escola pela primeira vez. Dessa vez, Mariele, que trabalha produzindo vídeos para a internet, registrou tudo.

Pai de gêmeos, Everton se emocionou no primeiro dia de aula dos filhos


“Quando eu cheguei em casa, a primeira coisa foi colocar no desenho, mas as crianças não estavam aqui. Eu não sabia nem o que fazer!”, lembra Everton.


Entenda a superfetação
A superfetação é um fenômeno raro que ocorre quando uma mulher engravida duas vezes em um curto intervalo de tempo na mesma gestação.

Segundo a ginecologista e obstetra Areana Mendonça, a condição é considerada rara porque o próprio corpo humano tem defesas para que isso não ocorra.

"A superfitação é um fenômeno extremamente raro, porque as alterações hormonais que acontecem na gravidez quando a mulher já está grávida são alterações que bloqueiam a ovulação. Então por isso que não é uma coisa extremamente frequente" explica a obstetra.
Ainda segundo a obstetra, para que a superfetação seja diagnosticada, é essencial realizar um ultrassom precoce. Isso porque a diferença na idade gestacional dos dois embriões é mais notável no início da gestação.

"Se a gente faz um ultrassom no final da gestação, pode ser que esses fetos tenham tamanhos diferentes, o que é normal. A gente vê gemelares que nascem com pesos diferentes, mas tem a mesma idade gestacional, não é um mais velho do que o outro", finaliza.


Fonte: G1
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