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Parentes e amigos de jovem que morreu atingida por disparo feito por delegado em festa de peão fazem protesto por justiça


CRIME

Grupo percorreu ruas de Promissão (SP) na tarde de quarta-feira (7). Caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Civil e delegado chegou a ser preso, mas foi liberado em audiência de custódia.

Familiares e amigos se reúnem em protesto pedindo justiça por Katrina em Promissão (SP). — Foto: Matheus Boniventi/ Divulgação
Parentes, amigos e moradores de Promissão (SP) se reuniram, na quarta-feira (7), em protesto pedindo justiça por Katrina Martins, a adolescente que morreu após ser atingida por um disparo de arma efetuado pelo delegado Vinícius Martinez durante a festa do peão da cidade na madrugada de domingo (4).
O grupo percorreu ruas da área central de Promissão, com cartazes e faixas, que foram colocados no local onde a jovem foi atingida pelo tiro e encerraram a manifestação com uma oração. 
Não faltaram críticas à Justiça e à Corregedoria da Polícia Civil. Apesar do apelo do caso, Vinicius Martinez, delegado responsável pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Lins (SP), que chegou a ser preso em flagrante, foi liberado em audiência de custódia na segunda-feira (5).  
Um pedido do Ministério Público (MP) pela prisão preventiva do suspeito também foi negado (veja abaixo) na terça (7). Em nota, a defesa do delegado disse que Vinicius se coloca à disposição da Justiça e também sente a dor da família enlutada, e que o delegado sempre agiu como defensor da sociedade.


Intervenção desastrosa

Martinez é acusado de ter feito uma intervenção desastrosa, em uma ocorrência de desacato e resistência, contra a Polícia Militar, na saída do evento. O suposto alvo do delegado sequer foi identificado na ocorrência.
A Promotoria apela para que a segunda instância da Justiça paulista reforme a decisão e Martinez seja preso. O caso envolve graves consequências e ainda depende de laudos periciais, que confirmem se o tiro que matou a menor partiu da arma do delegado.
O Ministério Público argumenta que a decisão original que concedeu a liberdade provisória foi inadequada, considerando a gravidade do crime e o impacto na ordem pública.
O relator Luiz Fernando Vaggione, analisou o pedido e concluiu que, apesar de o Código de Processo Penal não prever diretamente a concessão de efeito suspensivo a recursos, em casos similares, a medida cautelar pode ser apropriada em situações excepcionais.
Porém, o pedido liminar foi indeferido. O mérito do recurso do MP ainda será analisado. Enquanto isso, Vinícius Martinez segue em liberdade, tendo apenas medidas cautelares alternativas, como restrições de horários e impedimento de deixar a Comarca.


Relembre o caso

Conforme boletim de ocorrência, Katrina Bormio foi atingida no pescoço por um dos disparos e chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao ferimento.
A defesa do delegado que fez os disparos informou que ele chegava ao recinto como visitante da festa e interveio em um caso de desacato a policiais militares que ocorria na entrada do recinto.
Ainda de acordo com a defesa, para conter o homem que estaria bastante alterado e tentava entrar no local com bebidas alcoólicas, o delegado efetuou alguns disparos no chão. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento dos disparos e é possível ouvir pelo menos quatro tiros.
Katrina estava na festa na companhia de amigos e também de pais desses jovens, mas foi embora mais cedo e aguardava o pai buscá-la quando foi atingida pelo tiro.
Segundo o advogado Augusto Mendes Araújo, que faz parte da defesa de Vinícius, o delegado não percebeu que havia atingido a jovem, mas informou à central de flagrantes sobre os disparos. Ainda de acordo com o advogado, quando soube que tinha atingido a jovem, Vinícius se apresentou na delegacia para esclarecimentos.
O delegado chegou a ser preso em flagrante, mas foi liberado na audiência de custódia após pagamento de fiança e imposição de medidas cautelares .
O caso é investigado pela corregedoria da Polícia Civil que informou que apura a conduta do delegado. Porém, segundo a defesa de Vinícius, ele não foi afastado das funções como delegado.
Katrina estava no ensino médio de uma escola particular da cidade e os estudantes foram dispensados na segunda-feira para acompanhar o velório e enterro e prestar as últimas homenagens à jovem.
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