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Região intensifica ações contra seca histórica que afeta o Estado de São Paulo

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Estiagem tem afetado principalmente a produção agrícola em Santa Cruz do Rio Pardo


A região de Santa Cruz do Rio Pardo está em alerta devido à antecipação e intensificação da estiagem, que começou em abril, dois meses antes do esperado. O chefe da Defesa Civil do município, Melvino Rocha, destacou que a umidade relativa do ar na área está em torno de 32%, colocando a região próxima ao estado de atenção. 

"Estamos monitorando constantemente a umidade relativa do ar. Quando chega a 30%, entramos em estado de atenção. Entre 20% e 12%, passamos para estado de alerta, e abaixo de 12%, é situação de emergência", explicou Rocha. Com a seca afetando todo o Estado, ações de prevenção e combate a incêndios têm sido intensificadas.

Além de Santa Cruz, outros municípios da região, como São Pedro do Turvo e Espírito Santo do Turvo, já decretaram estado de emergência hídrica devido ao baixo nível dos mananciais e aos efeitos no campo. Nessas localidades, a perda de lavouras e a seca de açudes têm sido sensíveis. De acordo com Rocha, em Santa Cruz do Rio Pardo não há riscos de desabastecimento de água e os focos de incêndio estão dentro da média histórica. “O maior impacto realmente foi no setor agrícola”, explica. 


Ações do Estado de São Paulo

O governo estadual implementou um plano para mitigar os efeitos da estiagem. Publicado no final de julho, o decreto prevê medidas para garantir o abastecimento de água potável e apoiar a agricultura nas áreas afetadas. 

Apesar das preocupações, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou por meio de nota que, no momento, não há risco de desabastecimento nos municípios que atende, mas orienta o uso consciente da água. "A gestão integrada dos recursos hídricos e a ampliação da infraestrutura têm sido cruciais para enfrentar a seca", apontou a Sabesp.

O Estado de São Paulo enfrenta uma das maiores secas dos últimos 63 anos. Cidades como Bauru, Vinhedo e Artur Nogueira já adotaram rodízio no abastecimento de água. A situação é crítica também no Sistema Cantareira, que abastece parte da capital e Grande São Paulo, com volumes operacionais bem abaixo do esperado.

Especialistas preveem que a falta de chuvas pode persistir por até dois anos. A Defesa Civil estadual prevê pouca chuva até o início de outubro, agravando a situação dos mananciais e aumentando o risco de incêndios florestais.

Em Santa Cruz do Rio Pardo, a Defesa Civil tem trabalhado para prevenir incêndios e orientar a população sobre o uso consciente da água. A espera é agora pelo reconhecimento estadual dos decretos de emergência, que poderá trazer mais recursos para enfrentar os desafios impostos pela seca.

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