CULTURA
No último sábado, 21, a praça ao lado da escola José Augusto, em Ourinhos, foi palco de uma intensa e vibrante manifestação cultural. A edição mais recente das Batalhas Culturais de Rima trouxe à tona a força da juventude periférica, que, por meio do rap, expressou suas vivências e reivindicações sociais.
Organizadas de maneira independente por jovens da periferia, essas batalhas não se resumem à competição musical. Elas carregam em cada verso uma profunda reflexão social e política. Em praças e espaços públicos, os MC’s se enfrentam com rimas afiadas que retratam o cotidiano, as lutas e as vitórias de suas comunidades.
A edição de sábado não foi diferente. Com um público vibrante, os participantes impressionaram com rimas poderosas que trataram de temas como desigualdade social, racismo, resistência e a busca por um futuro mais justo. A energia contagiante da plateia foi fundamental, pois é o apoio do público que consagra o vencedor de cada batalha.
Em meio ao gingado e à criatividade, ficou evidente que esses jovens enxergam a arte como uma ferramenta de transformação. As batalhas se mostraram um espaço de diálogo, onde a juventude periférica pode levantar suas questões e propor soluções. Mais do que uma competição, esses eventos são uma plataforma de empoderamento e de afirmação cultural.
As Batalhas Culturais de Rima em Ourinhos revelam a importância da cultura como instrumento de união e mudança social. Cada verso cantado é um grito por reconhecimento e inclusão, provando que a periferia tem muito a oferecer e a ensinar. Para quem esteve presente, ficou claro que a juventude ourinhense está não apenas disposta a ocupar os espaços, mas também a construir um futuro mais inclusivo e consciente por meio da arte.
Fonte: Ourinhos Online
