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IRB(Re) (IRBR3) cai 8% após bancão gringo cortar recomendação para venda; confira

Ações do IRB(Re) performam entre as maiores baixas do Ibovespa após corte recomendação do JP Morgan (Imagem: Money Times/Renan Dantas)


As ações do IRB(Re) (IRBR3) abriram o pregão desta quarta-feira (11) em queda, após o JP Morgan rebaixar a classificação da empresa para underweight, equivalente à venda. Na primeira meia hora de sessão, a resseguradora assumiu a liderança das maiores quedas do Ibovespa (IBOV), com recuo de 8%.

Por volta de 11h, as ações recuavam 8,65%, a R$ 44,03. Apenas no último mês, os papéis acumulam alta de 40%.


Para os analistas, embora o momento forte do mercado de resseguros (com disciplina de precificação) e uma maior taxa Selic devam dar suporte aos resultados do IRB, essa dinâmica deve diminuir ao longo de 2025.

“Além disso, o crescimento dos prêmios da indústria tem sido leve, desacelerando para 2% na base anual — arrastado pelos prêmios no encolhimento do agronegócio — e deve limitar o crescimento ascendente em nossa visão. Vemos o IRB sendo negociado a 7,7x P/E 25E ou 1,6x P/BV 24E ex-créditos fiscais NPV”.

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Por que o JP Morgan cortou recomendação para o IRB?

Após a companhia acumular uma alta de 28% desde maio, contra avanço de 4% do Ibovespa (IBOV), o corte da recomendação para venda ocorre por uma combinação de três fatores:

  1. Espaço limitado para surpresa de lucros com consenso já em 26% do RoTE (retorno sobre o patrimônio líquido tangível) para 2025;
  2. Avaliação de 7,7x P/L 25E no prêmio frente todos os bancos tradicionais (incluindo Itaú ~7,5x ex-dividendo) e em linha com a Porto Seguro;
  3. Em média 10% de queda implícita no preço-alvo de R$ 44.


Fonte: Money Times


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