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Mesmo sem obrigatoriedade de voto, jovens eleitores ocupam espaço no cenário político do centro-oeste paulista

Tribunal Superior Eleitoral de Bauru registrou um aumento de 78% de jovens entre 16 e 17 anos que fizeram o cadastro eleitoral comparado à última eleição municipal, em 2020.

Número de eleitores com menos de 18 anos cresce quase 80% em relação à última eleição municipal — Foto: Reprodução/TV Globo


Apesar de a parcela mais jovem da população estar preocupada com assuntos como a escolha do curso da faculdade, estudos e o tão temido vestibular nesta época do ano, números mostram que a juventude também vem assumindo uma responsabilidade com as eleições municipais e o exercício da cidadania.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de adolescentes entre 16 e 17 anos que fizeram o cadastro eleitoral e estão aptos a votar nas eleições municipais do dia 6 de outubro aumentou 78% em comparação com o pleito municipal anterior, de 2020.

Na perspectiva nacional, são mais de 1,8 milhão de adolescentes que ainda não têm a obrigação de comparecer às urnas, mas já sabem da importância do voto. O voto é obrigatório para pessoas de 18 até 70 anos no Brasil e facultativo para maiores de 16 anos.

O estudante de uma escola pública de Bauru (SP) João Pedro Ferreira Martins destaca que, além dos direitos, existem também deveres do cidadão, e votar se encaixa nessas obrigações.

"Poder votar é poder participar ativamente da cidade, poder decidir o destino que a minha cidade vai tomar", afirma o aluno do terceiro ano do ensino médio.


No entanto, não são todos os jovens que pensam da mesma maneira, e alguns preferem esperar até os 18 anos para se envolver no cenário político da cidade, como o estudante Pedro Tiago Biffi.

"No momento, eu estou mais focado nessas coisas, no meu estudo, no desenvolvimento pessoal, nas minhas metas para o futuro", esclarece.

Interesse por política cresce entre jovens eleitores do centro-oeste paulista — Foto: Reprodução/TV TEM


Não foi apenas em Bauru que esse crescimento foi notado: de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores mais jovens de Marília (SP) foi de 420 para 507; em Ourinhos (SP), foi de 212 para 520 e, em Botucatu (SP), o número foi de 623 para 1.253.


Jéssica de Cássia Rossi, doutora em ciências sociais, afirma que a parcela jovem da população se interessa de outra maneira por política e se envolve, principalmente, por meio das causas sociais.

"A atuação é por meio de causas sociais, ativismo… Questões que para eles são muito relevantes, como preservação do meio ambiente, inclusão social, combate à corrupção, transparência, entre outros aspectos", afirma a doutora.
As rodas de conversa são um ótimo meio para engajar a população jovem, sendo realizadas em uma escola de Bauru para discutir e conhecer melhor as propostas dos candidatos da cidade.

"É muito importante a gente falar sobre o que cada um pensa e nosso ponto de vista. Como estudante, eu acredito que é algo que a gente deva levar a sério, que a gente deva falar sobre, porque é o nosso futuro que está em mãos", afirma o aluno Bruno Gil, do terceiro ano do ensino médio.

Nas ruas de Bauru, foi possível encontrar até mesmo uma adolescente de 13 anos que afirma que, mesmo com pouca idade, já tem noção da importância da participação política para a cidade. "Eu acho que é importante fazer parte da escolha, da democracia", relata Amanda Lago.


Fonte: G1

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