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'Senti um arranhão', diz vítima atingida por um dos disparos de PM que matou homem em show de Lauana Prado em Marília

CRIME

O crime aconteceu em Marília (SP), na madrugada deste sábado (31), durante show da Lauana Prado. Uma das vítimas dos disparos não resistiu. O PM foi preso em flagrante.

Hamilton Olímpio Ribeiro Junior morreu em Marília (SP) após ser baleado por Policial Militar — Foto: Reprodução / Rede Social
A vítima de um dos disparos feitos por um policial militar de folga que matou um homem durante o show da Lauana Prado, em Marília (SP), relatou o momento de tensão que viveu na madrugada de sábado (31).
O PM Moroni Siqueira Rosa, de 37 anos, foi preso suspeito de matar Hamilton Olímpio Ribeiro Junior, de 29. O crime aconteceu no segundo dia de festa do evento, que, apesar do ocorrido, continuou normalmente no sábado (31).
Em entrevista, o publicitário Victor Alves contou que ao presenciar a confusão, correu para avisar as amigas que o acompanhavam. Ao se virar para ver o tumulto, continua, sentiu apenas um arranhão.
"Senti um arranhão e começou a jorrar sangue."
Victor Alves foi uma das vítimas do disparos durante show da Lauana Prado em Marília (SP). — Foto: TV TEM/Reprodução

Além disso, a vítima alega que, por estarem do lado direito do palco, não existia a possibilidade de sair para outro local, pois existia uma barreira do camarote impedindo a fuga. “Foi um tumulto. A gente não sabia para onde ir, não tinha para onde correr.”

Quando Victor percebeu que foi atingido, recebeu ajuda das amigas, mas disse que não recebeu assistência do ambulatório. "Tivemos que pegar nosso carro e ir para o hospital", afirma.

De acordo com a Polícia Civil, Moroni Siqueira Rosa disparou pelo menos seis vezes contra Hamilton Olímpio Ribeiro Junior. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital das Clinicas (HC) da cidade, mas não resistiu.

O crime foi gravado pelo público que estava na plateia da sertaneja Lauana Prado. Nas imagens, que foram desaceleradas, é possível ver que o suspeito apontou a arma em direção à vítima, Hamilton Olímpio Ribeiro Junior, e disparou. Também é possível ouvir o barulho do disparo. Desesperado, o público tentou fugir do local.

O advogado de defesa de Moroni, Felipe Braga, afirmou também em entrevista que a motivação da briga não foi exclusivamente sobre espaço.

"A briga começou por atitudes inconvenientes do senhor Hamilton, que estava lá assistindo o show, como queda de cerveja, esbarrões, batendo o chapéu em crianças que estavam ali ao redor."

Felipe Braga também alega que, quando Moroni foi o advertir sobre o comportamento, recebeu um soco na boca de Hamilton. Nisso, o policial sacou a arma, se identificou e a vítima foi para cima, tentando tomar a arma do policial. De acordo com relatos recebidos por Braga, foi nesse momento da discussão em que houveram os disparos.

Conforme informações, a briga começou por disputa de espaço na área vip do evento. Em um vídeo, gravado por uma pessoa que estava na plateia, é possível ouvir os disparos e ver o momento em que a artista interrompeu o show.

Além disso, a defesa afirma que o momento dos disparos acontece quando Hamilton tenta pegar a arma de Moroni.
Hamilton é natural de Itapura (SP). Já o policial mora em Marília, mas trabalha em Bauru.

O que diz a Polícia Militar
Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar esclareceu que Morini estava de folga no momento da briga. A perícia esteve no local e a arma do policial foi apreendida.
O caso foi registrado como homicídio e lesão corporal dolosa no plantão da Delegacia Seccional de Polícia de Marília.
Em nota, a organização do evento informou que os seguranças agiram imediatamente para conter o agressor e que está à disposição dos órgãos competentes para apuração dos fatos.

Prefeitura de Marília
O prefeito de Marília gravou um vídeo prestando condolências aos familiares da vítima. Ele também garantiu a segurança do público durante o evento e disse que é proibida a entrada de arma no local, exceto em casos de autoridades policiais.
Frente Parlamentar dos Rodeios
Em nota, a Frente Parlamentar dos Rodeios também repudiou o ato de violência e indignação por ter sido praticado por um PM.
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