Marido de Juliane, disse que, segundo os médicos, a advogada sofreu choque cardiogênico e tromboembolismo pulmonar no pós-operatório. Bebê está bem, de acordo com o pai.
Advogada Juliane Bernardes, de 37 anos, morreu após dar à luz em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A advogada Juliane Bernardes, de 37 anos, morreu após dar à luz em Goiânia. Paulo Pinheiro, marido de Juliane, disse que, segundo os médicos, a esposa sofreu choque cardiogênico e tromboembolismo pulmonar no pós-operatório.
“Ela estava internada, estava bem. Começou a ter falta de ar à noite, no dia do parto. Aí ela foi para a UTI e conseguiu ficar quase um dia, mas ainda com muita dor”, detalhou Paulo Pinheiro.
Juliane faleceu na madrugada desta quinta-feira (24). O pequeno Bell Bernardes Pinheiro nasceu na última terça-feira (22). Segundo Paulo, o bebê está bem.
Post em redes sociais
Após o parto, Juliane e o marido comemoraram o nascimento do filho nas redes sociais.
“Seja bem-vindo ao mundo, Bell Bernardes Pinheiro! Que a sua chegada seja embalada pelo ritmo contagiante da felicidade, trazendo ainda mais alegria e amor para a nossa família”, escreveu Paulo.
“Momento único e inesquecível! Obrigada, meu amor, por ter ficado ao meu lado o tempo todo! Você foi fundamental para me passar segurança e tranquilidade neste dia tão importante de nossas vidas”, comentou Juliane.
Pesar
Advogada Juliane Bernardes, de 37 anos, morreu após dar à luz em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Rafael Lara, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), lamentou a morte de Juliane nas redes sociais. Ele destacou que a advogada era presidente do Instituto Goiano de Direito Desportivo.
O Vila Nova Futebol Clube também lamentou a morte de Juliane. O marido da advogada é advogado do clube.
“Dra. Juliane foi uma mulher de grande inspiração, atuante e admirada na comunidade do Direito Desportivo. Ao longo de sua trajetória, representou o Vila Nova em diversas oportunidades por meio do Pinheiro Advogados, deixando um legado de competência e dedicação”, escreveu o clube.
O Hospital Mater Dei Goiânia, onde Juliana estava internada, também lamentou a morte da advogada. Em nota, a unidade de saúde disse que ela foi transferida para o hospital após dar à luz em outra maternidade, em estado muito grave.
"Ao chegar ao Mater Dei Goiânia, a paciente recebeu atendimento imediato da nossa equipe multidisciplinar da UTI, que não mediu esforços para recuperar sua saúde. Infelizmente, devido à gravidade, apesar de todos os esforços empregados, não foi possível reverter o quadro", afirmou o hospital.
"Neste momento de dor, o Hospital Mater Dei Goiânia expressa sua solidariedade e condolências aos familiares e amigos da paciente. Nossa equipe se coloca à disposição para oferecer todo o suporte necessário", finalizou em nota.
Fonte: G1