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Artrose em idade avançada: quando a cirurgia deve ser considerada

Idosos com boa saúde em geral, mas que apresentam dores incapacitantes, limitação grave de movimentos e ineficácia nos tratamentos paliativos podem ser indicados para a artroplastia de joelho ou quadril

Resultante de um processo de desgaste das articulações, a artrose é uma doença bastante comum em pessoas com idade avançada, diagnosticada em cerca de 80% dos idosos acima dos 70 anos de idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E embora existam tratamentos paliativos que ajudem a conviver com tal diagnóstico, ao passo que a artrose avança, essas medidas podem deixar de surtir efeito, transformando a condição em uma das mais incapacitantes devido à dor e perda gradativa da mobilidade. É o que explica André Grativol, General Manager da Zimmer Biomet no Brasil, líder mundial em saúde musculoesquelética. Ele ressalta a importância do acompanhamento médico especializado a fim de analisar cada caso em particular, mas em geral, idosos que apresentem uma boa saúde, sem comorbidades, e tenham chegado a níveis avançados de artrose, podem ser indicados para a realização da artroplastia – uma cirurgia que consiste em substituir as articulações (de joelho ou quadril) por próteses ortopédicas.

“Essa doença em idosos pode ser consequência do próprio envelhecimento da cartilagem, que com o tempo deixa de cumprir sua função na articulação, absorvendo impactos e contribuindo para a mobilidade dessas regiões. Quando essa condição começa a interferir na qualidade de vida, passa a ser dolorosa e dificultar até mesmo atividades do dia a dia, como subir e descer escadas, a cirurgia pode ser a melhor opção a essas pessoas, desde que não apresentem comorbidades graves, como enfermidades cardíacas e vasculares, ou outras contraindicações a serem levantadas pelo médico”, aponta Grativol.


Como é feita a cirurgia do joelho e do quadril

Aos que precisam passar pela cirurgia de substituição das articulações do joelho ou do quadril por próteses ortopédicas, o avanço da medicina robótica tem tornado esse processo mais efetivo e personalizado. Os robôs ROSA® Knee System e ROSA® Hip, por exemplo, trazidos ao Brasil pela Zimmer Biomet, proporcionam precisão e permitem cirurgias cada vez mais customizadas.

De acordo com Grativol, o sistema robótico atua de maneira centrada no cirurgião. Ele ajuda a diminuir o tamanho dos cortes e reduz o impacto do procedimento, ao preservar os tecidos que revestem a articulação; características que podem contribuir para uma recuperação mais rápida, na comparação com a cirurgia convencional.

“Nas cirurgias de quadril, por exemplo, a técnica cirúrgica compatível normalmente com a plataforma robótica é por via anterior, procedimento em que não é necessário realizar nenhum corte em músculo ou tendão. Com essa técnica, os músculos são apenas afastados um do outro, promovendo um pós-operatório menos doloroso e com menos fraqueza muscular, sendo mais rápido e mais confortável para o paciente”, conclui o executivo da Zimmer Biomet.

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