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Mesmo com chuva, nível do Batalha continua baixo e mantém rodízio no abastecimento de água em Bauru

Medida completou cinco meses no começo de outubro. Chuva concentrada na tarde da sexta-feira (11) não foi suficiente para elevar os níveis do rio, responsável pelo abastecimento de 26% da cidade.

Obras de interligação no Rio Batalha começaram na quarta-feira em Bauru — Foto: Andressa Lara/ TV TEM



Após o fim de semana com registros esporádicos de chuva em Bauru (SP), a lagoa de captação do Rio Batalha continua crítica. Com 24 milímetros de precipitação, concentrados na tarde desta sexta-feira (11), o nível do rio atingiu apenas 1,4 metro na tarde desta segunda-feira (14), bem abaixo do ideal de 3,20 metros.

A escassez continua afetando os bairros da cidade que dependem exclusivamente do Rio Batalha, que estão em regime de racionamento de água com 24 horas de abastecimento e 48 horas sem.

Muitos moradores também enfrentam problemas de baixa pressão durante as 24 horas de abastecimento. Já que em muitos casos, a força da água não consegue vencer a gravidade e encher as caixas d’água.


O Departamento de Águas e Esgoto (DAE) realizou manobras na região da captação, como a abertura de um canal paralelo e desligamentos nos sistema de captação quando o nível chega a 1,3 metros e é somente realizado a partir de 1,70 metros.

A demanda por caminhões-pipa também aumentou. Segundo a autarquia, foram mais de 3 mil solicitações na última semana.
Rodízio de água foi alterado após nível de captação do Batalha chegou ao menor patamar em 10 anos em Bauru — Foto: Gabriel Pelosi/ TV TEM


Sistema de rodízio
A medida adotada há mais de cinco meses teve início em maio de 2024, quando o nível da lagoa de captação do Rio Batalha, responsável por abastecer aproximadamente 26% da cidade de 379 mil habitantes, cerca de 120 mil moradores, atingiu níveis críticos, semelhantes à maior seca já registrada na cidade, há 10 anos, em 2014.

A cidade está dividida em grupos com dias específicos para o abastecimento no sistema 24h com, 48h sem:

Grupo 1: Vila Independência.
Grupo 2: Centro, Altos da Cidade, Jardim Ouro Verde e Parque dos Sabiás.
Grupo 3: Vila Falcão, Alto Paraíso e parte do Jardim Industrial.
Durante a reversão do sistema (troca de abastecimento de uma região para outra), o setor atendido naquele momento não começa a receber água de maneira imediata. Isso porque é necessária a recuperação do sistema ("enchimento" das redes), que pode levar algumas horas, dependendo do tamanho e consumo de cada região.

Por conta disso, inclusive, a reversão do sistema acontece sempre durante a madrugada, período de menor consumo pela população.

O critério para definir o esquema de rodízio considera as manobras operacionais possíveis de serem feitas e obedece critérios exclusivamente técnicos. É possível visualizar todos os bairros afetados no rodízio no site da autarquia.


Em maio, a prefeitura divulgou que a medida era emergencial e temporária, devendo ser interrompida assim que o sistema voltar a ficar equilibrado. Até a última atualização desta reportagem, não havia previsão para a normalização do sistema.
Lagoa de Captação do Rio Batalha atinge níveis críticos e rodízio é alterado — Foto: Gabriel Pelosi/ TV Tem


Fonte: G1

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