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Análise: Vitória não deixa chance escapar contra o Criciúma e já começa a ver fim do sofrimento

Leão aproveita vantagem de ter um jogador a mais e conta com bola aérea para superar o Tigre fora de casa

Criciúma 0 x 1 Vitória | Melhores Momentos | 34ª rodada | Brasileirão 2024


O Vitória viu a oportunidade passar diante dos olhos e, desta vez, não deixou ela escapar. Se, contra o Corinthians, o Rubro-Negro falhou ao não aproveitar um "gol dado" e sofreu virada, nesta quarta-feira, contra um Criciúma que ficou com um jogador a menos ainda no primeiro tempo, a equipe visitante aproveitou a chance que teve. Sofreu, é verdade, mas fez o suficiente para vencer por 1 a 0 e dar passo crucial por permanência [assista aos melhores momentos no vídeo acima].

A escalação titular não teve surpresas, já que Thiago Carpini optou por manter a estrutura com dois zagueiros e os retornos já esperados de Lucas Esteves e Willian Oliveira, que estavam suspensos no último jogo, além de Neris, que não pôde jogar em razão de problema físico. Ricardo Ryller também teve nova chance como titular em um meio-campo que rotineiramente é modificado pelo treinador.

O primeiro tempo não foi animador, e nem a expulsão de Claudinho, do Criciúma, aos 26 minutos, fez o Vitória ser minimamente criativo na etapa inicial. Como esperado, os donos da casa começaram a partida com mais posse de bola, enquanto o Rubro-Negro buscava o contra-ataque, seja pela velocidade dos pontas ou na ligação direta.

Os donos da casa também não produziram muito e forçaram a jogada aérea. Apenas uma realmente levou perigo, em cabeçada de Bolasie que Lucas Arcanjo fez grande defesa. A parte defensiva do Leão, portanto, dava conta do recado. Faltava oferecer perigo ao gol adversário.

E tudo melhorou com a expulsão de Claudinho, em jogada que Carlos Eduardo foi bem ao brigar pela bola, mas que deu a impressão de que poderia ter ao menos tentado finalizar no gol. Ainda assim, ele foi responsável por abrir os caminhos para o Leão que, àquela altura, aos 26 minutos do primeiro tempo, sequer tinha finalizado no gol. E o que mudou a partir daquele momento? Quase nada.

O Vitória acertou a trave em cobrança de falta de Lucas Esteves na jogada que originou a expulsão do Criciúma e parou nisso. Circulou a bola pelo ataque, mas não teve competência para elaborar algo que, de fato, levasse perigo. Por outro lado, viu o Criciúma, mesmo com um jogador a menos, ganhar confiança para ir ao ataque e arriscar chutes de fora da área.

Jogadores do Vitória comemoram resultado sobre o Criciúma — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória


Principais números do primeiro tempo:

Posse de bola: 43% x 57%
Finalizações: 6 x 1

Mudança crucial de Carpini

Janderson comemora gol em Criciúma x Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória


Diante da partida ruim de Gustavo Mosquito, não surpreendeu quando Thiago Carpini sacou o jogador no intervalo. E a escolha por Janderson foi decisiva, já que fez o time ganhou mais em estatura e presença de área que em velocidade pelos lados, característica do titular. Ponto que foi fundamental em um jogo de baixa produção do Vitória.

Com um jogador a mais, era natural que o Vitória tivesse mais posse de bola e pressionasse o Criciúma. Contudo, a equipe, embora tenha circulado de um lado a outro, seguiu com dificuldade de penetração. E em um jogo assim, a bola aérea é fundamental. E foi aos 22 minutos, quando Matheusinho cobrou escanteio na cabeça de Janderson, fazendo valer a aposta de Carpini.

A partir daí o jogo ficou mais aberto para o Vitória, que viu o Criciúma se lançar ao ataque de forma desesperada. O Rubro-Negro falhou nas oportunidades de matar a partida, a principal delas com Alerrandro, e ainda sofreu pressão dos mandantes nos minutos finais. Sofrimento que não precisava acontecer, mas que o time visitante conseguiu se sair bem. Está acostumado, diga-se de passagem.

Ao bater o Criciúma fora de casa, o Vitória foi a 41 pontos e abriu quatro da zona de rebaixamento, a quatro jogos para o fim do Brasileirão. Um desavisado pode até enxergar com certa preocupação, ainda mais com o Rubro-Negro tendo o Botafogo, líder da competição, na próxima rodada.

Mas, talvez, tenha esquecido que os comandados de Thiago Carpini já dão confiança faz tempo. São quatro triunfos nos últimos cinco jogos. Seis nos últimos nove. É muita coisa para quem duvida. Já dá, sim, para o torcedor rubro-negro começar a respirar aliviado e marcar o dia do fim do sofrimento.

E a matemática também ajuda. Com 41 pontos, o time está a três dos 44, que significam, atualmente, 3% de risco de rebaixamento, segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).



Fonte: Ge

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