Investigação apura crime de peculato, quando dinheiro público é desviado mediante abuso de confiança. Legislativo também abriu sindicância para apurar participação da suspeita, que teria admitido o uso dos valores em apostas online.
Desvio aconteceu em Guaimbê (SP) — Foto: Robson do Carmo/TV TEM
Após a Câmara dos Vereadores abrir uma sindicância no caso de desvio de quase R$ 100 mil nas contas bancárias do Legislativo, a Polícia Civil do município iniciou também um inquérito para investigar suposto crime de peculato pela ex-tesoureira de Guaimbê (SP). A suspeita é de que o valor foi usado em apostas no "Jogo do Tigrinho" (saiba o que é o jogo de apostas online).
Segundo a delegada responsável pelo caso, a suspeita será intimada nos próximos dias e a investigação seguirá para a perícia de todos os extratos e documentos financeiros disponíveis. O primeiro a ser ouvido foi o assessor jurídico da Câmara, que negou qualquer participação no esquema.
Segundo informações prestadas pela Câmara à Polícia Civil, o caso foi descoberto ainda em outubro, depois de uma demora por parte da funcionária Michele de Camargo, que foi contratada como serviço gerais, mas atuava como tesoureira, para entregar os extratos da conta bancária do Legislativo.
Polícia instaurou inquérito para apurar rombo de quase R$100 mil na câmara de Guaimbê
Ela apresentou um atestado médico psiquiátrico logo após os pedidos dos extratos ser feito e está afastada de suas funções.
Ainda segundo as apurações, foram constatadas uma movimentação suspeita de pouco mais de R$ 400 mil e uma inconsistência de R$ 99 mil nas contas.
A funcionária teria admitido que usou os valores para fazer apostas no chamado "Jogo do Tigrinho". A polícia informou que deve ouvir a suspeita nos próximos dias.
Fonte: G1