Ao todo, 9 pessoas da mesma família foram internadas. Cinco delas morreram: mãe, irmãos e tio da nova vítima, uma menina de apenas 4 anos

Uma menina de 4 anos é a quinta pessoa a morrer após ser envenenada com uma substância tóxica colocada em um arroz. A criança, identificada como Maria Gabriela Silva, faleceu na noite de terça-feira (22/1). Ela era uma das filhas de Francisca Maria da Silva, de 32 anos, também vítima do envenenamento por chumbinho. O padrasto de Francisca, preso desde o último dia 8, é o principal suspeito do crime. O caso aconteceu em Parnaíba, litoral do Piauí.

O que aconteceu?

Ao todo, nove pessoas da mesma família foram internadas por passarem mal depois de comer um arroz envenenado com chumbinho.
Os membros da família começaram a passar mal no dia 1º de janeiro.
Até o momento, cinco deles morreram: Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses, Lauane da Silva, de 3 anos, Francisca Maria da Silva, de 32 anos, e, agora, Maria Gabriela Silva, de 4 anos.
O padrasto de Francisca, preso desde 8/1, é o principal suspeito do crime.

Maria Gabriela Silva estava internada desde 3 de janeiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Entretanto, a menina apresentou piora no quadro de saúde e morreu ainda nessa terça.

Caju envenenado

O caso de envenenamento recente da família trouxe à tona um inquérito referente ao falecimento de duas crianças, Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, de 7 e 8 anos. Filhos de Francisca Maria da Silva, os meninos foram mortos após comeram cajus envenenados, em agosto de 2024.

A relação entre os casos foi estabelecida pela Polícia Civil depois da informação de que o bebê de 1 ano e 8 meses que faleceu neste ano era irmão dos meninos de 7 e 8 anos mortos em agosto.

Por causa do novo crime, a vizinha da família, que estava presa há cinco meses acusada de matar os dois irmãos, foi solta. Agora, O padrasto das crianças e companheiro de Francisca, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, é o principal suspeito de ambos os casos de envenenamento.

Fonte: Metrópoles