Rafa para os amigos, pra nós o filho da Re, nossa amada funcionária, dedicada, amorosa e leal.Escolher ir pra guerra defender os Ucranianos por uma sede de justiça, desejo apenas para aqueles que no coração acima do medo, mora a sede de luta por aquilo que acredita, destemido e ao mesmo tempo carregando uma marca da nossa terra o coração de ouro, Ourinhos, daquele que morreu, mas antes disso, deixou muitos relatos de soldados que ele salvou, inclusive não deixou nenhum pra trás, voltando pra buscar cada amigo de farda.Hoje Ourinhos está de luto, por aqui quando uma mãe perde um filho, todos perdemos um pouco também.Quando morre um herói, o Brasil perdeu muito também.Rafael Oliveira, descanse em paz.- Guilherme Gonçalves
É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do jovem ourinhense Rafael Oliveira Bueno de Camargo, de 22 anos, ocorrido em combate na Ucrânia, no último dia 8 de janeiro.Rafael se alistou voluntariamente no final do ano passado e integrou as forças ucranianas em defesa do país, demonstrando coragem e determinação. Sua vocação para o serviço militar surgiu ainda em Ourinhos, quando integrou o Tiro de Guerra, onde se destacou pelo comprometimento e espírito de patriotismo.Para prestar uma última homenagem a Rafael e permitir que amigos, familiares e a comunidade expressem seu respeito e solidariedade, será realizado um velório simbólico no plenário da Câmara Municipal de Ourinhos, amanhã, dia 13 de janeiro, das 10h às 14h.
O presidente da Câmara, vereador Cícero Investigador, expressou seu pesar:“Rafael é um exemplo de bravura e dedicação. Sua história de coragem e amor ao próximo nos inspira, e este momento de despedida é também uma forma de reconhecer seu heroísmo e prestar solidariedade à sua família.”Convidamos a todos a se unirem nesse momento de despedida e solidariedade.
Conflito na Ucrânia e repercussões globais
A guerra entre Ucrânia e Rússia, que completa três anos em fevereiro, escalou significativamente na última semana. Soldados norte-coreanos entraram no conflito ao lado da Rússia, em um movimento que foi visto por aliados ocidentais da Ucrânia como uma intensificação perigosa. Em resposta, os EUA e o Reino Unido autorizaram o uso de mísseis de longo alcance pelos ucranianos contra alvos em território russo.
Rafael era o único ourinhense lutando na Ucrânia, mas se somava a outros brasileiros que voluntariamente se alistaram para defender o país. Sua morte ressalta o impacto global do conflito, que tem atraído combatentes de várias partes do mundo e trazido perdas irreparáveis a famílias como a de Renata.