Dando prosseguimento a série de entrevistas com os secretários municipais da gestão do prefeito Guilherme Gonçalves, a reportagem do Tribuna Ourinhense entrevistou na quarta-feira, 19, a primeira-dama Jayne Gonçalves, que nos falou sobre seus projetos a frente do Fundo Social de Solidariedade.
Segundo a presidente do FSS, uma das prioridades será em relação às mulheres. “Nosso foco principal são aquelas ‘mães-solo’ que precisam cuidar de seus filhos e não tem como quem contar nem uma rede de apoio, além daquelas pessoas em situação de vulnerabilidade. Para as mães-solo, pretendo promover cursos profissionalizantes para gerar renda, como por exemplo, na área da beleza, corte e costura e culinária, entre outros. A gente já conta com alguns cursos em parceria com a secretaria da Mulher. Além disto, estamos oferecendo tratamento na área da Saúde, de segunda, quarta e sexta, para mulheres que tem fibromialgia, para que elas tenham uma melhor condição de saúde e possam trabalhar. Já fechamos também com uma profissional para gestantes, então a intenção é de ajudar as pessoas tanto no social, como na saúde, bem como na questão financeira”, explicou.
Campanha do Agasalho
Durante a entrevista, Jayne Gonçalves falou ainda sobre a Campanha do Agasalho, que é promovida todo ano pelo Fundo Social de Solidariedade e quais os planos para a edição deste ano. “Nós teremos a parceria com o Tiro de Guerra e, além disso, conversaremos com os diretores de escolas municipais para que essas Unidades Escolares sejam também pontos de arrecadação e depois recebamos tudo que foi arrecadado nestes locais, somando- se ao que arrecadaremos ao longo da campanha. Esta campanha é voltada para famílias de baixa renda e que muitas vezes não conseguem ter condições de comprar agasalhos para seus filhos irem à escola, principalmente naqueles dias de chuva que são mais frios”, destacou.
Parceria com a secretaria da Mulher
A presidente do FSS também exemplificou algumas campanhas realizadas em parceria com a secretaria da Mulher. “Já temos a campanha ‘Amigas do Peito’, voltada às pacientes que fazem tratamento oncológico, fiz também alguns pedidos na rede social, para crianças que estavam precisando de doações e conseguimos muitas doações para bebês recém-nascidos, conseguimos carrinhos. Fizemos também pedidos para famílias que precisavam de móveis em suas casas. Então eu faço os pedidos e os oriento para que entrem em contato com a secretaria da Mulher, porque não consigo arrecadar tudo sozinha. Para viabilizar as doações e os pedidos, eu deixei meu telefone pessoal para contato, e tanto as pessoas que precisam de doações como aquelas que querem doar, nos procuram por meio do meu celular. Temos recebido também muitos pedidos de diversas áreas diferentes e na medida do possível vou respondendo e encaminhando todos os pedidos para os setores responsáveis, para que ninguém fique sem atendimento as suas necessidades”, ressaltou.
Canal de Comunicação
Segundo Jayne Gonçalves, nestes dois meses, o que mais percebeu foi a falta de uma canal direto da população com o Poder Público. “O que percebemos é que faltava um canal direto de comunicação entre as pessoas e o Poder Público, uma pessoa que desse a atenção devida e que direcionasse as diferentes necessidades para os devidos setores responsáveis para que tivessem seus problemas solucionados. Para isso, eu tenho marcado reuniões com pessoas para ouvir suas demandas e necessidades, outras eu converso pelo whatsapp, para ter noção da dimensão disto, eu recebo cerce de 300 mensagens por dia em meu whatsapp. Para se ter ideia, só nos primeiros dias desta semana, até hoje (quarta) de manhã, nestas reuniões que marcamos, já conversei pessoalmente com 10 pessoas, vendo quais suas necessidades e dando soluções direcionando-as para os setores responsáveis. Destes atendimentos, a grande maioria é relativa à Saúde, para realização de consultas, exames, cirurgias, teve casos de pessoas que aguardavam atendimento há 3 anos. Temos também outros pedidos muito simples de se resolver como por exemplo, ontem (terça) recebi senhoras que moram no Jd. Itamaraty e não tinham transporte para ir ao CCI (Centro de Convivência do Idoso e em apenas um dia já conseguimos viabilizar esse meio de transporte”, revelou.