Levantamento realizado pela TV TEM entre as 54 cidades que realizaram o LIRAA em janeiro de 2024 mostrou que 38 municípios da região de Bauru e Marília (SP) estão em situação de risco ou alerta para dengue, zika e chikungunya.
Sete em cada dez cidades do centro-oeste paulista têm altos índices de infestação do Aedes aegypti — Foto: TV TEM/Reprodução |
Um levantamento realizado entre as 54 cidades da região de Bauru (SP) e Marília (SP) que realizam o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAA) mensalmente revelou que 7 em cada 10 municípios da região apresentam altos índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Os dados, referentes ao mês de janeiro de 2025, indicam que 38 dessas cidades (70,37%) estão em situação de alerta ou risco devido à presença de larvas do Aedes Aegypti em imóveis.
O LIRAA, utilizado para monitorar a proliferação do mosquito, classifica os municípios conforme o índice de infestação predial. De acordo com os critérios do levantamento, as cidades com índices de infestação acima de 4% são classificadas como "risco de surto". Já aquelas com índices entre 1% e 3,9% entram na categoria de "alerta".
Entre as cidades com os piores índices estão Presidente Alves (13,04%), Itaju (11,36%) e Álvaro de Carvalho (11,11%), todas em situação de risco.
Bauru, maior cidade do centro-oeste paulista, aparece em sexto lugar, com 6,21% de infestação, também classificada como "risco". Já Marília (3,37%) e Botucatu (3%) estão em situação de alerta.
Os especialistas alertam que a combinação de altos índices de infestação e o aumento de casos de doenças transmitidas pelo Aedes pode resultar em um surto descontrolado. O monitoramento constante e a eliminação de criadouros do mosquito são essenciais para evitar a proliferação e controlar a situação.