Edna de Oliveira, a idosa que morreu no caso Vitória, tinha um extenso histórico criminal e teve seu corpo localizado em uma cachoeira
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Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal
Durante as apurações relacionadas ao caso Vitória, a polícia de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, localizou o corpo de uma idosa em uma cachoeira a aproximadamente 2,5 km de sua residência.
A vítima, identificada como Edna, foi vista pela última vez em 26 de fevereiro. Dois dias depois, seu corpo foi encontrado enquanto as investigações buscavam a jovem de 17 anos desaparecida.
As autoridades estão avaliando se Edna pode ter sido alvo de uma “queima de arquivo” por parte dos criminosos responsáveis pela morte da adolescente, sugerindo que ela “viu mais do que deveria“.
Quem era Edna?
Edna de Oliveira nasceu em Jundiaí, também na Grande São Paulo, em 1961. As investigações revelaram que ela tinha um extenso histórico criminal, sendo mencionada em casos relacionados ao tráfico de drogas e posse de entorpecentes. Além disso, Edna enfrentou investigações por fraude e furto qualificado em várias ocasiões.
Sua primeira passagem pela polícia ocorreu em setembro de 1984. Ela já havia sido presa e cumprido penas em penitenciárias localizadas em Cajamar e Mairiporã. A última detenção aconteceu em 1994, e Edna estava livre desde 2000.
Apesar dos antecedentes criminais, Edna era considerada pelos vizinhos como uma pessoa “alegre” e “sem maldade“. Foram eles que perceberam seu desaparecimento no dia 26 de fevereiro. A polícia ainda aguarda o laudo do Instituto Médico Legal para determinar a causa da morte.
Além da suspeita de que sua morte esteja relacionada a uma possível queima de arquivo, as investigações revelaram que Edna era cuidadora na residência do padrasto de Maicol, principal suspeito preso pelo assassinato da jovem Vitória. Ela cuidava da mãe do acusado.
Quem é o suposto assassino de Vitória?
Conforme as apurações do Balanço Geral, da Record, Maicol Antonio Sales dos Santos trabalha como mecânico e é proprietário de um carro modelo Corolla prata, que supostamente perseguiu Vitória após o expediente.
Sua prisão foi decretada após a polícia descobrir contradições nas informações fornecidas por ele durante o depoimento na delegacia.
Fonte: O Segredo