Interrogatório de psiquiatra é remarcado para esta sexta-feira em Gália

Caso mobiliza a polícia Civil desde o início do mês, quando surgiram as primeiras denúncias.

Rafael Pascon dos Santos está preso desde o dia 22 em Gália (Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)


O psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, de 43 anos, não prestou depoimento nesta quinta-feira (30), como estava previsto. Preso preventivamente desde 22 de outubro na Penitenciária 2 (P2) de Gália, o médico seria interrogado por videoconferência, mas uma falha no sinal de internet da unidade prisional impediu a oitiva.


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O Marília Notícia apurou que o procedimento foi remarcado para a manhã desta sexta-feira (31), quando ele deverá ser ouvido presencialmente pela delegada Darlene Rocha Costa Tozin, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília, que irá até a P2 de Gália para interrogá-lo.

O depoimento do investigado ocorre na reta final do inquérito policial, que também tem prazo para ser concluído nesta sexta. O caso mobiliza a Polícia Civil desde o início do mês, quando surgiram as primeiras denúncias de supostos casos de importunação sexual contra pacientes atendidas pelo médico. Com o avanço das investigações, dezenas de mulheres procuraram a polícia, ampliando o número de relatos e incluindo acusações de dois estupros.

Segundo a apuração policial, os supostos casos teriam ocorrido tanto no consultório particular de Rafael Pascon, em Marília, quanto no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça, onde ele atuava como psiquiatra. Uma das mulheres, moradora de Getulina, teria sido importunada durante atendimento psiquiátrico em Lins.

Antes da prisão, o médico já havia sido desligado do Caps de Garça e afastado da Unimed. A Polícia Civil ainda apura o total de vítimas e a extensão dos casos atribuídos a ele. Desde a decretação da prisão preventiva, novas pacientes procuraram a DDM para denunciá-lo.

A prisão preventiva foi decretada a pedido da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP). Com a conclusão do inquérito, o caso pode ser remetido ao Judiciário com o parecer da DDM. A justiça, então, vai decidir se torna o psiquiatra réu ou não.

FONTE: MN

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