Após a filha de apenas 10 anos tirar a própria vida, mãe faz desabafo e revela arrependimento

Foto: Contigo
A americana Summer Bushman vive um luto profundo desde a morte da filha Autumn, de apenas 10 anos, que tirou a própria vida em março deste ano. Em entrevista à CBS, ela relembrou com dor o maior arrependimento que carrega: “Eu gostaria de nunca ter dado um smartphone tão cedo para minha filha — e nunca permitido que ela o levasse para a cama.” Desde então, Summer tem se dedicado a conscientizar outros pais sobre os riscos do uso noturno de celulares por crianças e adolescentes.
Autumn morava com a família em Salem, Virgínia, era alegre, estudiosa e apaixonada por atividades escolares. Nos dois anos anteriores à tragédia, a menina foi alvo de bullying tanto na escola quanto nas redes sociais, principalmente por causa do aparelho ortodôntico que usava. No dia 21 de março, a garota foi encontrada sem vida em seu quarto, e registros mostraram que ela havia olhado para a tela do celular pouco antes do ocorrido.
O alerta de uma mãe enlutada
Summer relatou que, apesar de já ter questionado o hábito da filha de levar o celular para o quarto, nunca imaginou que isso pudesse ter consequências tão graves. “Eu questionei isso algumas vezes, e ela reagiu e disse: ‘Mãe, preciso do meu despertador’. E todas as manhãs, quando eu a acordava, o despertador dela tocava.” Agora, seis meses depois, ela tenta transformar a dor em conscientização. “Eu penso que vou ter que passar o resto da minha vida sem vê-la de novo. Ela merecia viver a vida.”
Estudos reforçam o perigo do uso noturno
Pesquisas da Virginia Tech Carilion School of Medicine apontam que dois terços das tentativas de suicídio entre adolescentes ocorrem à noite, e três em cada quatro jovens estavam diante de telas pouco antes dos episódios. O psiquiatra Abhishek Reddy explica: “É muito perigoso, porque durante o dia há apoio de familiares e orientadores, mas à noite esse acesso é cortado.”
FONTE: TERRA









