Por Dr. Gabriel Teles – Esteticista
Poucos procedimentos despertam tanta curiosidade quanto o botox. Para alguns, ele é sinônimo de rejuvenescimento e leveza; para outros, ainda desperta receios ligados a exageros e expressões artificiais. Mas a verdade é que a toxina botulínica, quando compreendida e aplicada corretamente, está longe de ser uma vilã.
O botox é uma das substâncias mais estudadas no mundo e sua função é simples e altamente eficaz: suavizar a contração excessiva de músculos que, ao se movimentarem repetidamente, marcam a pele e criam linhas de expressão permanentes. Ao reduzir essa hiperatividade muscular, a toxina promove um aspecto mais descansado, iluminado e equilibrado — sem alterar o formato natural do rosto e sem tirar sua identidade.
A ideia de “congelar a face” é resultado de aplicações mal conduzidas, não do botox em si. Técnicas desatualizadas e uso excessivo podem, de fato, comprometer a naturalidade, mas esse não é o propósito do tratamento. Hoje, a estética moderna busca leveza, expressões suaves e resultados sutis, e o botox, quando aplicado com sensibilidade e conhecimento anatômico, é uma das ferramentas mais elegantes para isso.
O medo de que o botox “vicie” ou “estrague a pele” também não tem fundamento. Seus efeitos são temporários, seguros e previsíveis. O rosto simplesmente retorna ao seu estado original quando o produto perde efeito, e o uso contínuo tende a preservar melhor a pele ao longo dos anos.
No fim, o botox não é amigo nem inimigo — ele é uma tecnologia. E toda tecnologia depende da intenção e da habilidade de quem a utiliza. Em mãos qualificadas, ele se torna um aliado poderoso da beleza natural, prevenindo marcas profundas e realçando a expressão de forma sutil e elegante.
A estética contemporânea pede naturalidade, movimento e autenticidade. Quando guiado por essa visão, o botox está, sem dúvida, do lado certo da história
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