Morte de Preta Gil repercute na imprensa internacional, de Portugal à Índia

Jornais destacam a carreira de Preta como cantora, atriz, apresentadora e empresária. “Traçou seu próprio percurso com ousadia, talento e presença luminosa “

Preta Gil morreu aos 50 após luta contra câncer de intestino.
crédito: Reprodução/Redes sociais

A morte de Preta Gil neste domingo (20/7) repercutiu não só na imprensa brasileira, mas também em veículos em Portugal, na Espanha e até na Índia. Filha de Gilberto Gil, a artista e empresária tinha 50 anos e retornava dos Estados Unidos, onde participava de tratamento experimento contra câncer colorretal.

A agência de notícias AFP, uma das principais do mundo, ressaltou sua carreira como cantora, atriz, apresentadora e empresária. A notícia foi repercutida por veículos de renome como o Público, de Portugal, e o El País Uruguai.

O Jornal de Notícias destaca que, apesar de nascer em “uma das famílias mais influentes da música brasileira”, ela “traçou seu próprio percurso com ousadia, talento e uma presença luminosa que conquistou o público dentro e fora dos palcos”.

O veículo aborda sua trajetória e chama-a de “rainha do carnaval carioca” lembrando que, em 2017, o Bloco da Preta levou 500 mil foliões às ruas do Rio de Janeiro. Também afirma que sua agência de talentos, a Mynd, tornou-se “referência na promoção da diversidade e da representatividade no meio artístico”.

“A artista deixou o mundo com a mesma intensidade com que viveu: cercada de amor, fé e coragem. Não teve medo de ser quem era, desafiou padrões e defendeu causas que transformaram vidas. A sua voz, irreverência e generosidade continuarão a ecoar muito para além do palco”, conclui a notícia.

O português SIC Notícias destacou as pautas às quais Preta se aliou. “[Ela] é reconhecida como um símbolo de luta contra o racismo e pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+”, afirma o jornal.

O jornal indiano em inglês The Economic Times destaca a atuação da cantora em diferentes gêneros, como axé, mpb e pop, além de seu trabalho como ativista para diversas causas. Também afirma que Preta “ajudou a quebrar tabus e a inspirar outros” ao relatar sua jornada contra o câncer “de forma aberta”, inclusive sobre o fato de usar uma bolsa de colostomia.

Outros veículos indianos, como o Hindustan Times e o Mint, trouxeram perfis sobre quem foi Preta Gil, narrando sua trajetória profissional e pessoal, com destaque para sua relevância nacional e sua luta contra o câncer.

O La Nación veiculou nota da Europa Press, que cita os principais hits de Preta, como “Sinais de Fogo” e “Muito Perigoso”. Também cita o programa de entrevistas “Vai e Vem”, do GNT, apresentado por Preta e que tinha como objetivo uma conversa franca sobre o sexo.

FONTE: ESTADO DE MINAS

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