Tupã registra umidade relativa do ar de 10%, menor que a do deserto do Saara; veja como aliviar efeitos

Cidade no interior de SP registrou umidade relativa do ar de 10%, a mais baixa do ano e considerada estado de emergência pela OMS. Outras cidades do interior paulista também apresentam índices críticos.

Tupã registra umidade relativa do ar de 10%, menor que a do deserto do Saara — Foto: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

A cidade de Tupã (SP) registrou nesta quarta-feira (13) o menor índice de umidade relativa do ar do ano: apenas 10%, segundo dados divulgados pela Defesa Civil. O número é considerado estado de emergência, conforme classificação da Organização Mundial da saúde (OMS).

De acordo com a OMS, o nível ideal de umidade relativa do ar é de 60%, sendo que valores abaixo de 12% são considerados críticos para a saúde. Para efeito de comparação, no deserto do Saara, no norte da África, a umidade varia entre 14% e 20%.

Outras cidades do interior de São Paulo também apresentaram índices preocupantes nesta quarta-feira. Veja dados:

Regiões de Bauru e Marília

Umidade relativa do ar

CidadeUmidade Relativa (%)
Tupã10,00
Marília12,00
Lins13,00
Tabatinga13,50
Barra Bonita14,00
Ourinhos15,00
Paraguaçu Paulista15,60
Pederneiras15,80
Arealva16,50
Ibitinga16,00
Jaú16,20
Bauru17,30
Campos Novos Paulista17,30
Bariri17,50
Assis19,70
Promissão20,40
Borborema20,10
Herculândia21,20
Santa Cruz do Rio Pardo22,20
Piratininga22,60
Cândido Mota22,70
Dois Córregos22,90
São Manuel23,10
Bofete23,60
Pedrinhas Paulista24,60
Tarumã27,20
Ipaussu27,90
Palmital28,80
Botucatu29,60

Fonte: Defesa Civil

Regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba

Umidade relativa do ar

CidadeUmidade Relativa (%)
Jales11,00
Votuporanga12,30
Pindorama13,30
Auriflama13,50
Cardoso14,20
José Bonifácio15,00
Santa Fé do Sul15,00
Mirassol15,00
Paulo de Faria16,10
Monte Aprazível16,20
General Salgado17,20
Fernandópolis17,80
Indiaporã17,80
Dirce Reis18,10
Guaraci18,40
Estrela d’Oeste18,40
Nhandeara19,00
Santa Salete19,00
Altair19,20
Nova Granada19,80
Aparecida d’Oeste20,10
Andradina21,90
Araçatuba25,10

Fonte: Defesa Civil

Regiões de Sorocaba e Jundiaí

Umidade relativa do ar

CidadeUmidade Relativa (%)
Porto Feliz17,80
Campo Limpo Paulista17,80
Tatuí19,90
Itu19,90
Itapeva20,00
Jundiaí20,20
Tietê20,20
Itatiba21,00
Sorocaba22,10
Salto22,80
São Roque25,10
Jarinu25,70

Fonte: Defesa Civil

região de Itapetininga

Umidade relativa do ar

CidadeUmidade Relativa (%)
Piraju15,70
Laranjal Paulista16,10
Pereiras17,50
Guapiara18,00
Tatuí19,90
Itapeva20,00
Tietê20,20
Itaí21,60
São Miguel Arcanjo22,00
Sarapuí22,80
Itararé24,90
Capão Bonito25,20
Tapiraí25,80
Itaberá27,00
Avaré28,00
Riversul28,10
Taquarituba28,20

Fonte: Defesa Civil

Com níveis preocupantes, a baixa umidade do ar interfere diretamente na saúde, principalmente em quem sofre de doenças respiratórias crônicas, como asma, rinite e bronquite. O tempo seco intensifica sintomas como nariz entupido, tosse e olhos irritados.

Veja abaixo os cuidados recomendados, o que fazer para aliviar os efeitos do tempo seco e quando procurar um médico.

O que fazer para aliviar os efeitos do tempo seco

Veja abaixo as principais recomendações para lidar melhor com a baixa umidade:

  • Beber bastante água ao longo do dia;
  • Usar soro fisiológico no nariz;
  • Aplicar hidratante na pele e nos lábios;
  • Evitar banhos muito quentes e demorados;
  • Ligar o umidificador por até três horas em dias muito secos (umidade abaixo de 30%);
  • Manter a casa limpa, arejada e sem acúmulo de poeira;
  • A hidratação é uma das medidas mais importantes. A recomendação geral é consumir cerca de 35 ml de água por quilo de peso por dia — uma pessoa de 60 kg, por exemplo, deve beber cerca de 2,1 litros. No entanto, quem tem insuficiência cardíaca ou renal deve seguir orientação médica.

Quando procurar um médico?

Alguns sinais indicam que é hora de buscar ajuda profissional:

  • Falta de ar;
  • Tosse persistente;
  • Chiado no peito;
  • Febre;
  • Dor no peito ao respirar;
  • Irritação intensa nos olhos ou garganta.

Fonte: G1

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