Homem estava foragido desde o episódio; ordem de prisão foi cumprida.

Corpo de Bombeiros, polícia Militar e Polícia Civil foram mobilizadas (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Marília prendeu, por volta das 20h desta segunda-feira (1º), um homem de 32 anos acusado de violência doméstica, ameaça e incêndio criminoso, na zona norte da cidade. O azulejista era considerado foragido desde a última semana, quando ateou fogo na casa onde morava com a companheira e uma criança de 10 anos, no bairro Palmital. O crime ocorreu na terça-feira (26).

O suspeito foi levado à carceragem da Central de Polícia Judiciária (CPJ) após comparecer à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A Polícia Civil não detalhou as circunstâncias da prisão nem informou se houve negociação, mas confirmou que não houve resistência ao cumprimento do mandado.

A ordem de prisão preventiva foi expedida pela 2ª Vara Criminal de Marília, em razão da gravidade do crime. A justiça considerou os indícios de autoria, a possibilidade de pena superior a quatro anos e o contexto de violência doméstica, que exige proteção à vítima.

O azulejista passou por exame de corpo de delito e segue custodiado na CPJ, à espera de audiência de custódia.

CRIME E INCÊNDIO

O caso que motivou a prisão ocorreu por volta das 23h da terça-feira (26). A vítima, uma mulher de 31 anos, relatou ter sido agredida e ameaçada de morte pelo companheiro, que chegou a apontar uma arma contra sua cabeça.

Ela conseguiu fugir com a filha de 10 anos e buscou ajuda na Central de Polícia Judiciária. Enquanto registrava a ocorrência, investigadores receberam a informação de que uma casa estava em chamas no mesmo bairro.

No endereço, equipes do Corpo de Bombeiros encontraram a residência do casal tomada pelo fogo. O imóvel, alugado havia cerca de seis meses e parcialmente construído em madeira, foi totalmente destruído. Vizinhos chegaram a se mobilizar temendo que as chamas se espalhassem para outras moradias.

Após o incêndio, a Justiça concedeu medida protetiva de urgência em favor da mulher e da filha. A Polícia Científica realizou perícia no local e um laudo preliminar confirmou lesões na vítima.