Amigos e familiares do músico Douglas Fernandes de Lima, de 41 anos, conhecido artisticamente como Dodô, se despediram dele cantando durante o enterro o samba “Não Deixe o Samba Morrer”, canção composta por Aloísio Silva e Edson Conceição e eternizada na voz de Alcione, em 1975.
Dodô morreu após sofrer um acidente de moto na Rodovia João Mellão (SP-255), no trecho entre Avaré e São Manuel (SP).
Segundo o boletim de ocorrência, ele retornava de Avaré para São Manuel quando o acidente aconteceu, na madrugada de domingo (28). O velório foi realizado nesta segunda-feira (29).
Músico conhecido na região, Dodô tocava cavaquinho e violão no grupo de pagode Dupan, da cidade de São Manuel. Durante a despedida, amigos do grupo decidiram prestar uma homenagem musical, lembrando a trajetória e a paixão do artista pelo samba.
Em entrevista ao g1, Marcelo Silva dos Santos, amigo e companheiro de banda, afirmou que não havia outra forma de se despedir de Dodô.
“Ele sempre levou alegria e experiência aos palcos. Tinha a função de trazer harmonia, tocando cavaquinho e violão. Não imaginávamos, em nenhum momento, nos despedirmos do Dodô sem música, porque ele respirava música”, disse.
“Receber a notícia de sua partida foi e ainda está sendo muito impactante. Perdemos um amigo e um grande músico. O Dodô era uma pessoa humilde, companheira, talentosa e muito centrada em seus objetivos”, ressalta.
Douglas era filho de Antônio Carlos Fernandes de Lima e Maria Lúcia do Nascimento Lima e deixa uma filha.
Nas redes sociais, a Grupo Dupan também publicou uma homenagem ao músico.
“Nos despedimos com o que sempre nos uniu: a amizade e o samba. Entre lágrimas, acordes e saudade, fizemos essa homenagem do jeito que ele mais amava. Com o cavaco chorando, os amigos juntos e o coração apertado. Não deixe o samba morrer”, escreveu o grupo.
Fonte Original: G1 Bauru e Marília








