Discussão entre ex-casal termina em prisão por venda de anabolizantes ilegais em Bauru

Os medicamentos não tinham registros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O caso foi registrado na Central De Polícia Judiciária (CPJ) da cidade.

O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária de Bauru — Foto: Gabriel Pelosi/TV TEM

Um homem de 42 anos foi preso após uma denúncia sobre a venda de anabolizantes sem registros da Anvisa, na madrugada desta quarta-feira (23), em Bauru. De acordo com o boletim de ocorrência, a denúncia foi feita pela ex-companheira do suspeito, após ambos discutirem.

O suspeito relatou a polícia que o ex-casal estava separado há um mês e meio, mas que nesta quarta-feira, ele a chamou para conversar. A mulher apareceu no apartamento próximo à 1h, onde sua entrada estava barrada pelo próprio homem, mas conseguiu entrar por ter a chave da casa.

Durante a conversa, a mulher se alterou e arranhou o pescoço e mordeu o rosto do homem, próximo aos olhos. Ele desceu para falar com os policiais e afirmou que não queria registrar um BO, apenas que ela saísse da casa dele.

Então, os agentes subiram para conversar com a mulher. Após a conversa, ela disse que iria embora, mas que antes gostaria de denunciar seu ex-companheiro pela venda de anabolizantes sem registros da Anvisa, apontando para o guarda-roupas, onde os produtos se encontravam.

Ao revistarem o móvel, a polícia encontrou os medicamentos, que ocasionou na prisão em flagrante do denunciado, por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais sem registro.

Os itens, sendo diversos frascos de medicamentos e anabolizantes sem registro na Anvisa, caixas com seringas e agulhas e rótulos de medicamentos com nomes como Testosterone Propionate, Deca Durabolin, Dura Teston, entre outros, foram apreendidos.

O suspeito foi encaminhado à Delegacia da cidade e pode pegar uma pena menor do que quatro anos, mesmo sendo um crime hediondo, informou a Polícia. O caso foi registrado na Central De Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru .

FONTE: G1

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