Fábricas de golpes digitais: veja como escapar de falsas ofertas de emprego

Centros de fraudes online estão expandindo a sua atuação, segundo a Interpol. Vítimas são atraídas por promessas enganosas de trabalho e acabam sendo coagidas a participar de esquemas criminosos.

Um relatório da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), divulgado nesta semana, alertou para a expansão das fábricas de golpes cibernéticos que exploram vítimas de tráfico humano.

Essas pessoas são atraídas por falsas ofertas de emprego e acabam sendo coagidas a participar de esquemas criminosos online.

Inicialmente concentradas no Sudeste Asiático, essas operações agora atingem vítimas de, ao menos 66 países, incluindo o Brasil, segundo a organização. A Interpol classifica a situação como uma “crise global”.

As armadilhas costumam ser aplicadas em plataformas populares, como o LinkedIn e o WhatsApp.

Com o aumento desses crimes, proteger-se contra falsas ofertas de trabalho se tornou essencial. Veja a seguir dicas para evitar cair nesse tipo de golpe.

🚨​ Como se proteger de golpes de falsas vagas de emprego

  • Desconfie de propostas ‘boas demais’

Segundo o LinkedIn, promessas de bônus antecipados ou benefícios fora do padrão são sinais de alerta. Golpes costumam usar esse tipo de isca para despertar interesse rápido e driblar o senso crítico.

  • Sempre confirme a vaga no site oficial da empresa

Vale a pena verificar diretamente no site oficial da companhia se a vaga realmente está aberta. A dica é de Marco De Mello, diretor-executivo da empresa de segurança digital PSafe, e foi dada em uma reportagem do Fantástico.

  • Evite responder a números desconhecidos no WhatsApp

O WhatsApp é um dos meios preferidos por golpistas, justamente por ser amplamente usado. Ao iniciar uma conversa, criminosos tentam coletar o máximo de informações pessoais com perguntas sutis.

“Eles conseguem dados suficientes sobre você, como contas bancárias, endereço, muitas coisas”, afirmou Verónica Becerra, especialista em cibersegurança, à BBC.

  • Ative a verificação em duas etapas

Trata-se de um mecanismo que exige mais de um fator de verificação de identidade, como a senha e um código enviado por e-mail. Essa camada extra funciona como uma proteção adicional contra acessos não autorizados.

Por isso, seja no WhatsApp, no LinkedIn ou no e-mail, vale a pena ativar a verificação em duas etapas.

  • Fique atento a erros gramaticais

Segundo o LinkedIn, ofertas de vagas com muitos erros ortográficos ou gramáticas são sinal de que o recrutador pode ser falso.

  • Desconfie se pedirem pagamento ou compra de equipamento

Golpistas podem pedir dinheiro com justificativas como “taxas de contratação” ou exigir que o candidato compre equipamentos — como computadores, celulares ou tablets. Cuidado: esse tipo de pedido é um forte indício de golpe.

BDBR - Senha celular — Foto: Rede Globo

BDBR – Senha celular — Foto: Rede Globo

FONTE: G1

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