
Segundo a OMS, até 40% das crianças menores de 5 anos sofrem com deficiência de ferro, condição que pode comprometer o crescimento e o aprendizado
No mês em que se celebra o Dia das Crianças, o tema da saúde infantil ganha destaque, e um dos pontos que merece atenção dos pais é a deficiência de ferro, um dos distúrbios nutricionais mais comuns entre os pequenos. O mineral é essencial para o crescimento, a formação das células sanguíneas e o bom funcionamento do sistema nervoso, mas a carência dele ainda é frequente, principalmente entre crianças em fase de crescimento rápido.
Segundo o Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, o ferro tem papel fundamental na produção de hemoglobina, proteína responsável por transportar oxigênio no sangue, e, quando em falta, pode comprometer o desenvolvimento físico e cognitivo. “O ferro é indispensável para o bom funcionamento do organismo. A carência pode levar à anemia e causar sintomas como cansaço, palidez, irritabilidade e baixo desempenho escolar. Muitas vezes, esses sinais são confundidos com preguiça ou desatenção, o que atrasa o diagnóstico”, explica o especialista.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência de ferro é a carência nutricional mais prevalente no mundo, afetando cerca de 40% das crianças menores de 5 anos. No Brasil, estudos apontam que a anemia ferropriva ainda representa um desafio importante de saúde pública, especialmente entre crianças e gestantes.
O Dr. Carlos reforça que o problema tem solução simples quando identificado precocemente. “O tratamento é eficaz e envolve tanto a correção da alimentação quanto, quando necessário, o uso de suplementos prescritos por um profissional de saúde. O importante é que os pais não façam automedicação, já que o excesso de ferro também pode causar complicações”, destaca.
Entre as principais fontes alimentares do mineral estão carnes vermelhas, feijão, lentilha, espinafre e gema de ovo. No entanto, o médico ressalta que nem sempre a dieta é suficiente para suprir as necessidades da criança, especialmente em fases de crescimento acelerado ou em casos de má absorção. “É por isso que, em algumas situações, a suplementação é indicada. E, hoje, já existem opções mais agradáveis para o consumo, o que melhora muito a adesão ao tratamento infantil, como o Lisefex, o único suplemento de ferro em pó disponível no mercado, projetado para ser consumido sem a necessidade de água e com um agradável sabor de morango.”, complementa.
Além disso, o especialista orienta que os pais fiquem atentos a sintomas como falta de apetite, dificuldade de concentração e queda no rendimento escolar, e mantenham consultas regulares com o pediatra. “Cuidar da saúde das crianças também é garantir que elas tenham energia para aprender, brincar e se desenvolver plenamente. O ferro é um aliado indispensável nesse processo”, conclui o Dr. Carlos.