Pets sofrem com problemas respiratórios durante período de estiagem; veja como amenizar sintomas

Devido à baixa umidade do ar, principalmente na região de São José do Rio Preto (SP), algumas medidas de prevenção devem ser adotadas por tutores de cães e gatos.

A queda nos índices de umidade relativa do ar e a escassez de chuva nesta época do ano no interior de São Paulo, principalmente na região de São José do Rio Preto, fazem com que os tutores entrem em alerta para o risco de problemas respiratórios em alguns pets.

Mudanças de hábito e acompanhamento com profissional especializado podem ajudar a amenizar esses sintomas em cães e gatos.

Cristiane Ribeiro da Silva é operadora de caixa em Rio Preto e descobriu que Thor, um cão da raça Shih Tzu, enfrentava problemas para respirar devido às crises respiratórias durante a estiagem.

“Ele foi diagnosticado recentemente e, de março para cá, teve alguns sintomas, como tosse seca, bem leve, que foi aumentando no decorrer dos meses, e a gente começou a procurar ajuda por conta disso”, revela em entrevista à TV TEM.

Cristiane Ribeiro da Silva é operadora de caixa e tutora do Thor, que tem 11 anos — Foto: TV TEM/Reprodução

Cristiane Ribeiro da Silva é operadora de caixa e tutora do Thor, que tem 11 anos — Foto: TV TEM/Reprodução

O animal, que já tem 11 anos, foi diagnosticado com bronquiolite crônica, uma inflamação nos brônquios que compromete a respiração e exige um tratamento monitorado e contínuo.

Thor necessita constantemente de remédios e de uma bombinha para controlar as crises respiratórias. A tutora sempre agasalha o animal em dias frios.

“Você tem que esperar, ter um pouquinho mais de paciência, um pouquinho mais de cuidado com ele. Carinho, pois o carinho também ajuda a fazer passar essa crise de tosse, os medicamentos são os cuidados principais”, revela Cristiane.

Thor tem problemas respiratórios e precisa de cuidados da tutora Cristiane Ribeiro da Silva  — Foto: TV TEM/Reprodução

Thor tem problemas respiratórios e precisa de cuidados da tutora Cristiane Ribeiro da Silva — Foto: TV TEM/Reprodução

A tutora da cachorrinha Macarena, Elisa Franco, identificou os primeiros sinais no animal e foi em busca do diagnóstico precoce, essencial para detectar as doenças respiratórias.

A vira-lata de seis anos começou a ter crises e perdeu o apetite. Em seguida veio a confirmação de que ela tinha broncomalácia pneumonia bacteriana.

“Com esse tempo seco, que acaba prejudicando as vias aéreas, ela tossia bastante e ficava engasgada, foi aí que descobrimos que ela tinha essa condição e com o tempo prejudicou. Foi só com exames mais específicos que conseguimos descobrir”, explica.

Elisa Franco é tutora da cachorrinha Macarena, que teve problemas respiratórios — Foto: TV TEM/Reprodução

Elisa Franco é tutora da cachorrinha Macarena, que teve problemas respiratórios — Foto: TV TEM/Reprodução

Depois de fazer os tratamentos, a cachorrinha melhorou e voltou a ter o comportamento de antes, para o alívio da família.

Riscos e recomendações

André Cardoso de Arruma, médico veterinário especialista em pneumologia, detalhou sobre a influência do tempo seco na saúde dos animais.

“O tempo seco propicia a maior veiculação de vírus, principalmente se você pensar na cinomose, que também é muito comum no frio. O ar fica mais seco, irritando as vias aéreas dos pets, inclusive a parte de traqueia, brônquios e alvéolos”, explica.

Veterinário especialista em pneumologia André Cardoso de Arruma trata problemas respiratórios nos animais — Foto: TV TEM/Reprodução

Veterinário especialista em pneumologia André Cardoso de Arruma trata problemas respiratórios nos animais — Foto: TV TEM/Reprodução

O especialista ainda salientou que é possível adotar algumas medidas para amenizar essa situação:

  • manter os animais aquecidos;
  • fazer uso de caminhas;
  • não deixar eles deitarem diretamente no chão;
  • usar umidificadores de ar.

“Até para a gente é muito importante [o uso de umidificadores]. E lógico, a prevenção com as vacinas, tanto para cães quanto para gatos, específicas para doenças de vias aéreas”, finaliza.

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