
A última atualização do Portal da Transparência do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), publicada no último dia 5, referente ao mês de outubro, traz à tona, uma situação preocupante referente as contas da Prefeitura de Ourinhos.
Segundo os dados divulgados pelo TCE, Ourinhos registra R$ 587 milhões em receitas contra R$ 712 milhões em despesas, o que representa um déficit financeiro de R$ 125 milhões.
O número acende uma luz vermelha sobre a situação financeira da gestão do prefeito Guilherme Gonçalves, que deve encerrar o ano com um dos maiores déficits da história do município em 107 anos de existência, que será completado no próximo dia 13, sem motivos de comemoração, mas sim de muitas incertezas sobre o futuro do desenvolvimento social e econômico do município.
A situação fiscal já tem provocado reflexos diretos no funcionamento da administração pública.
Nas últimas semanas, empresas terceirizadas que prestam serviços essenciais ao município — como a Santa Casa e o Igeve — vêm enfrentando atrasos constantes nos pagamentos. O problema também atingiu cargos comissionados, que tiveram os salários de novembro depositados com atraso, além de irregularidades nos repasses dos descontos consignados dos servidores públicos.
Diante do grave déficit financeiro do município, o prefeito chegou a baixar um decreto de contingenciamento para tentar reduzir despesas e reorganizar o fluxo financeiro. No entanto, a medida não surtiu o efeito esperado, e a situação continua crítica, sem sinais de recuperação a curto prazo.
É importante ressaltar que o prefeito Guilherme Gonçalves assumiu a gestão em primeiro de janeiro com mais de R$ 73 milhões em caixa e em menos de um ano, atingiu um déficit financeiro de R$ 125 milhões.








