Professor é afastado após aluna denunciar abuso sexual em escola de Bauru

Adolescente de 14 anos relatou para a psicóloga que foi vítima de abuso sexual na sala de aula em escola da rede estadual de ensino. Inquérito foi aberto na Delegacia de Defesa da Mulher que investiga o caso.

Um professor da rede estadual de ensino foi afastado em Bauru (SP) depois que uma aluna de 14 anos denunciou que foi abusada sexualmente por ele.

O caso teria ocorrido no dia 22 de setembro, mas somente no dia 6 de outubro, a adolescente contou o que tinha acontecido para a psicóloga, durante uma sessão de terapia.


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A partir do relato, a mãe foi informada e procurou a diretoria da escola que, em um primeiro momento, teria dito que não poderia afastar o docente, que tem 54 anos, e nem fornecer dados para o registro da ocorrência.

Porém, um boletim de ocorrência foi registrado e foi aberto, nesta quarta-feira (15), um inquérito na Delegacia de Defesa da Mulher para investigação das denúncias.A DDM informou que deve intimar o professor e o diretor da escola para prestar depoimento na próxima semana.

Informou também que a adolescente afirmou que uma colega testemunhou o abuso e que teriam mais vítimas. O professor teria tocado em partes do corpo das alunas, uma delas de apenas 11 anos.

Em nota, a Secretaria da educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) disse que “repudia veementemente todo e qualquer ato de importunação sexual, dentro ou fora do ambiente escolar”. Disse ainda que “o docente está afastado durante o processo de apuração preliminar, que poderá resultar em sanções administrativas, inclusive exoneração do cargo”, completa o texto.

Ainda na nota, a Seduc esclarece que “a estudante está recebendo acompanhamento dos profissionais do programa Psicólogos nas Escolas e do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP). Paralelamente, serão realizadas ações educativas com toda a comunidade escolar. A direção da Unidade Regional de Ensino de Bauru permanece à disposição da comunidade para quaisquer esclarecimentos”, finaliza.

Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru (SP) — Foto: Paulo Piassi/g1

Fonte: G1

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